"O comerciante precisa das vendas dos sábados", afirmou Marcelo Silva, destacando que o dia é considerado o de maior movimento no setor. A maioria das de Belo Horizonte estavam fechadas desde 23 de março, quando o prefeito Alexandre Kalil (PSD) decretou a quarentena devido ao coronavírus.
Em sua fala, Marcelo Silva ressaltou que todos os lojistas seguiram os devidos protocolos sanitários, disponibilizando álcool em gel na entrada, exigindo o uso de máscaras e controlando o fluxo de clientes para evitar aglomerações. E espera "que as coisas se normalizem nos próximos dias, e que todos se adaptem a essa nova realidade".
O dirigente disse ainda que foram observadas várias lojas que poderiam estar funcionando dentro das condições de flexibilização determinadas pela prefeitura, mas estavam com as portas fechadas e expressou seu desejo de que isso não signifique o encerramento definitivo de atividades. Marcelo alertou para a grande número de lojas que voltou com pessoal reduzido, o que pode representar as demissões no setor devido à quarentena provocada pela pandemia do COVID-19.
Sobre a abertura aos sábados a Prefeitura de BeloHorizonte encaminhou a seguinte nota: "a definição do horário de quarta a sexta-feira foi formalizada pelo Sindlojas, em reunião com a presença do presidente da CDL, Marcelo de Souza e Silva, e de inúmeros outros representantes de entidades. Foi feita, inclusive, uma votação durante o encontro, o que confirmou a proposta apresentada pela representação do setor de se abrir sem o sábado. Portanto, atendemos a solicitação feita pelos próprios comerciantes, que a fizeram considerando o momento em que estamos vivendo e a adequação necessária diante da pandemia."