Gritos de "Bolsonaro genocida" e "Fora Zema" deram o tom dos protestos que ocuparam a Praça Sete e a Praça da Estação, Centro de Belo Horizonte, na manhã desta sexta-feira (7). O ato, que integra um movimento organizado em diversas capitais do país, fincou mil cruzes em homenagem aos quase 100 mil mortos pela COVID-19 no Brasil, identificadas com o nome de cada vítima.
"O ato de hoje é simbólico, em homenagem aos cem mil brasileiros mortos, mas também é um protesto contra a irresponsabilidade do presidente. Não é uma gripezinha. Se fizermos um comparativo do Brasil com outros países em situação econômica pior do que a nossa, veremos que eles conseguiram fazer um controle melhor da pandemia", argumentou Israel Arimar, presidente do Sindicato dos Empregados Públicos de Belo Horizonte (Sindibel).
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A pauta dos manifestantes inclui repúdio à reforma da previdência encaminhada à Assembleia Legislativa de Minas Gerais pelo governador Romeu Zema (Novo) e às mudanças trabalhistas promovidas no setor privado durante pandemia. "As medidas que estão sendo tomadas são no sentido de tirar direito dos trabalhadores, como redução da jornada de trabalho, flexibilização dos contratos. Isso é um golpe. Estão usando a COVID-19 para aplicar propostas que o governo já tinha antes", afirma Vanessa.