Os três filhos e a esposa do motoqueiro Luan Araújo Pedroso, de 32 anos, atropelado por um carro na último dia 31, em Belo Horizonte, receberam, nesta sexta-feira, cerca de 30 cestas básicas e 50 pacotes de fraldas. Os itens foram doados por outros entregadores de aplicativos que atuam na capital. Eles se mobilizaram com a situação da família, moradora do Bairro São Tomaz, na Região Norte da cidade, e construíram uma rede de colaboração.
Luan estava trabalhando quando, em um cruzamento das ruas Grão Mogol e Montes Claros, no Sion, no Centro-Sul de BH, foi atingido em cheio por carro que avançou o sinal. Ele acabou arremessado da motocicleta. Como consequência, perdeu a perna e está em coma no Hospital João XXXIII, respirando com a ajuda de aparelhos.
Luan teve, também, fratura exposta, que ocasionou hemorragia, traumatismo craniano, coágulo cerebral e parada cardíaca. Ele deve passar por cirurgia para a correção de lesões na perna que não foi amputada.
Ele e a mulher, Thaís Ferreira, de 27, têm filhos de 1, 5 e 7 anos. “Os meninos (motoqueiros) estão sendo anjos, a mão de Deus em minha vida. Não imaginava receber isso tudo (em doações)”, conta a companheira do motoqueiro.
A motoboy Vanessa Barbosa, que participou da ação, sequer conhece Luan, mas se comoveu com as dificuldades enfrentadas. Ela projeta, inclusive, campanhas para ajudá-lo a custear uma futura prótese.
“A missão está cumprida. Luan está se recuperando e, quando ele sair do hospital, vamos ver o que fazer. A casa vai precisar de muitas adaptações para recebê-lo”, diz.
Otimista, Vanessa crê na recuperação do novo amigo. “Agora, estamos ficando próximos. E, depois, seremos mais ainda. Quando Luan sair do hospital, queremos visitá-lo e acompanhar sua situação”, garante.
Em contato com a reportagem, contudo, a companhia garantiu o custeio de medicamentos e exames do trabalhador. Além da cobertura às despesas médicas, o seguro garantido aos motoqueiros do aplicativo garante indenização aos trabalhadores que se tornam inválidos. O valor pode chegar a R$ 100 mil, de acordo com o grau de invalidez. É o caso de Luan. Peritos irão avaliar o quadro clínico dele tão logo receba alta.
O seguro contempla, ainda, mortes acidentais. Nesse caso, os familiares recebem R$ 100 mil. Segundo Thais, a companhia estadunidense mantém contato diário para monitorar o estado de saúde de Luan.
Luan estava trabalhando quando, em um cruzamento das ruas Grão Mogol e Montes Claros, no Sion, no Centro-Sul de BH, foi atingido em cheio por carro que avançou o sinal. Ele acabou arremessado da motocicleta. Como consequência, perdeu a perna e está em coma no Hospital João XXXIII, respirando com a ajuda de aparelhos.
Luan teve, também, fratura exposta, que ocasionou hemorragia, traumatismo craniano, coágulo cerebral e parada cardíaca. Ele deve passar por cirurgia para a correção de lesões na perna que não foi amputada.
Ele e a mulher, Thaís Ferreira, de 27, têm filhos de 1, 5 e 7 anos. “Os meninos (motoqueiros) estão sendo anjos, a mão de Deus em minha vida. Não imaginava receber isso tudo (em doações)”, conta a companheira do motoqueiro.
Corrente positiva
Cerca de 10 motoboys estiveram na casa da família para entregar as doações, além de uma quantia em dinheiro. Os itens começaram a ser recolhidos na última segunda-feira (3).A motoboy Vanessa Barbosa, que participou da ação, sequer conhece Luan, mas se comoveu com as dificuldades enfrentadas. Ela projeta, inclusive, campanhas para ajudá-lo a custear uma futura prótese.
“A missão está cumprida. Luan está se recuperando e, quando ele sair do hospital, vamos ver o que fazer. A casa vai precisar de muitas adaptações para recebê-lo”, diz.
Otimista, Vanessa crê na recuperação do novo amigo. “Agora, estamos ficando próximos. E, depois, seremos mais ainda. Quando Luan sair do hospital, queremos visitá-lo e acompanhar sua situação”, garante.
App promete arcar com tratamento
Quando o Estado de Minas tomou conhecimento da história, na terça-feira (4), a esposa de Luan alegava não ter recebido respostas concretas da Uber, empresa responsável pelo app de delivery UberEats, para o qual ele prestava serviço no momento do acidente.Em contato com a reportagem, contudo, a companhia garantiu o custeio de medicamentos e exames do trabalhador. Além da cobertura às despesas médicas, o seguro garantido aos motoqueiros do aplicativo garante indenização aos trabalhadores que se tornam inválidos. O valor pode chegar a R$ 100 mil, de acordo com o grau de invalidez. É o caso de Luan. Peritos irão avaliar o quadro clínico dele tão logo receba alta.
O seguro contempla, ainda, mortes acidentais. Nesse caso, os familiares recebem R$ 100 mil. Segundo Thais, a companhia estadunidense mantém contato diário para monitorar o estado de saúde de Luan.