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Estado de Minas PROTEÇÃO OBRIGATÓRIA

Mais da metade das pessoas abordadas usavam a máscara de modo errado em BH

Desde que item se tornou obrigatório, prefeitura iniciou vigilância para fiscalizar o uso. Das mais de 8 mil interpeladas, 16 se recusaram a respeitar os agentes e foram multadas


11/08/2020 19:50 - atualizado 11/08/2020 20:35

Máscaras são item primordial para proteção da população durante a pandemia(foto: Brenda Silveira/Arquivo Pessoal)
Máscaras são item primordial para proteção da população durante a pandemia (foto: Brenda Silveira/Arquivo Pessoal)

 

Máscara no queixo? Nariz para fora? Essas situações são comuns em Belo Horizonte quanto ao uso da máscara, material primordial para frear a proliferação do novo coronavírus. Segundo balanço da prefeitura, 55% das pessoas abordadas pela fiscalização usavam o item, peça do vestuário da população durante a pandemia, de maneira errada.

 

De acordo com o Executivo municipal, desde que o uso da máscara se tornou obrigatório, a partir da Lei 11.244, em 13 de julho, 8.596 abordagens de orientação à população foram realizadas.

 

Entre os cidadãos abordados, 3.855 (45%) estavam devidamente equipados e outros 4.725 (55%) estavam em desacordo com a legislação. É considerada negligência pela prefeitura tanto aqueles que usavam a máscara de maneira inadequada quanto os homens e mulheres sem o item de proteção. 

 

Ainda entre os abordados, 16 não quiserem respeitar as orientações dos fiscais e foram multados. A infração custa R$ 100.

 

 

 

De acordo com a Lei 11.244, é obrigatório o uso de máscara ou cobertura facial sobre nariz e boca nos espaços públicos, equipamentos de transporte público coletivo e estabelecimentos comerciais, industriais e de serviços.

 

O controle é feito a partir da Guarda Municipal e das equipes de Controle Urbanístico e Ambiental da prefeitura.

 

Assim, o cidadão que for flagrado sem o uso da máscara é orientado a colocar o acessório. Em caso de desobediência, ele precisa apresentar de forma imediata os documentos para que o fiscal ou o guarda municipal possa emitir a multa.

 

A exceção é as pessoas em situação de rua. Elas são isentas das infrações, mas recebem as máscaras para proteção.

 

Casos e mortes

 

 

BH registra, até o levantamento mais recente da prefeitura, 724 mortes causadas pela infecção pelo novo coronavírus. São quase 200 óbitos somente no mês de agosto.

 

Já os casos da doença saltaram para 26.440, com 22.490 recuperados e 3.226 pessoas ainda com sintomas, além dos mais de 700 mortos.

 

A Região de Venda Nova foi a primeira a alcançar a marca de 100 óbitos pela COVID-19.

 

Na Região Nordeste, a PBH computa 97 óbitos. Ainda estão na lista Barreiro (83), Noroeste (83), Oeste (80), Leste (77), Centro-Sul (73), Norte (69) e Pampulha (62). Há, ainda, 68 mortes em investigação na cidade.

 

Entre os mortos estão 398 homens e 326 mulheres: 81,8% deles idosos – 592 pessoas no total. Há, ainda, 371 cardiopatas, 270 diabéticos, 152 pneumáticos e 109 obesos. Apenas 16 mortos não tinham algum fator de risco ligado à COVID-19.

 

Entre os profissionais de saúde, são 1.007 casos positivos e 186 ainda em investigação. A maioria dos diagnósticos são técnicos de enfermagem.

 

Até esta terça, ao menos dois óbitos entre esses servidores foram confirmados: um técnico em enfermagem da UPA Barreiro, de 53 anos; e outro do Hospital Odilon Behrens, de 54.

 

Essas mortes não são informadas pela prefeitura e chegaram à imprensa por meio do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel).


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