O Programa Bolsa Moradia, da Prefeitura de Belo Horizonte, será ampliado para mais 800 famílias em situação ou com trajetória de vida nas ruas. O anúncio foi feito pela Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania (SMASAC) e a Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte (Urbel).
“O primeiro grupo de beneficiários é formado por 350 famílias (cerca de 500 pessoas) que vivem em abrigos municipais. São grupos familiares formados por adultos, crianças, idosos e pessoas com deficiência com trajetória de vida nas ruas e que estão construindo uma nova etapa de vida”, detalha a prefeitura. “O segundo grupo é composto por 450 pessoas que utilizam cotidianamente os serviços de pernoite em abrigos municipais e buscam uma oportunidade de sair das ruas. A maior parte dessas pessoas tem algum trabalho formal ou informal e utiliza os abrigos como referência de endereço”, afirma o município.
As pessoas e grupos familiares que serão atendidos nesta fase já foram habilitados e classificados para o programa. Com o atendimento deles, haverá liberação de vagas nos abrigos municipais Granja de Freitas, Pompéia, Anita Gomes dos Santos, Unidade de Acolhimento para Mulheres, Maria Maria, Fábio Alves, Reviver, São Paulo e Tia Branca.
O Executivo municipal prevê que a inserção dos novos beneficiários do Bolsa Moradia comece nos próximos meses e avance até 2021, seguindo a classificação dos habilitados no processo de 2018. O investimento será de R$ 12 milhões até 2024.
O Bolsa Moradia concede R$ 500 mensais, por até 30 meses, para as famílias ou indivíduos beneficiados. “Durante o tempo de permanência no Programa, as famílias beneficiárias continuam sendo acompanhadas pelos serviços socioassistenciais. Já as equipes da Urbel realizam o processo de inclusão das famílias e a avaliação dos imóveis a serem alugados, que devem oferecer condições de habitabilidade e segurança”, diz a prefeitura.