Os dados de casos e mortes por coronavírus demonstram que Minas viveu sua curva mais alta no mês passado, o que o governador Romeu Zema chama de "platô". Apesar disso, o estado faz novo alerta e pede que a população continue se cuidando e adotando medidas de isolamento social para o controle da doença.
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BH ultrapassa 27 mil casos de COVID-19; taxa de ocupação de leitos cai Casos de síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica crescem em MGApenas 5 das 34 cidades da Grande BH não registraram morte por COVID-19COVID-19: cresce busca por cirurgias estéticas durante a pandemiaCOVID-19: Pesquisador da UFMG discorda de eficácia da vacina russaO último balanço da Secretaria Estadual de Saúde (SES-MG), nesta quinta-feira, apontou que o estado teve 3.846 mortes e 164.915 casos. De acordo com o estado, 132.934 pacientes de recuperaram da doença e outros 28.135 permanecem em acompanhamento.
"Percebemos claramente que não temos tido tendência de crescimento, mas não se pode fazer previsão em relação a algo que ainda exige cautela, ponderação e responsabilidade. A queda de casos de forma sustentável vai interferir no comportamento da pandemia. Só teremos tranquilidade para afirmar no momento em que tivermos uma vacina. É prematuro se falar em queda. Temos que enfrentar a doença de forma adequada", explica o subsecretário estadual de saúde, Marcelo Cabral.
Ele explica que a doença não está completamente controlada: "Temos oscilação e não podemos relaxar. É importante todos termos cautela e cuidado para que esse enfrentamento seja o melhor, com o comportamento de todos".
O governo avalia que a quantidade de leitos em Minas vem atendendo à demanda em todo o estado. “As solicitações por internação, que passam pela nossa central de regulação, vem caindo nas últimas três semanas e nos mostra, nos revela, de uma forma geral, que nós temos tido, efetivamente, menos pedidos de internação nessas últimas três semanas”, afirmou o subsecretário.
Leitos particulares
Segundo a SES, 64,92% dos leitos de UTI estão sendo ocupados no estado. A ocupação de enfermarias é de 58,27%. O governo vem discutindo a possibilidade de levar em consideração os leitos particulares nos critérios abertura da economia, previsto no programa Minas Consciente - algo que Belo Horizonte já vem fazendo há mais de uma semana. Logo, municípios maiores teriam mais facilidade para se adequar aos requisitos básicos para o funcionamento dos serviços não-essenciais.