Em média, as cidades com mais de 1 milhão de cidadãos gastaram R$ 433,53 por pessoa. A Constituição Federal determina que cada município brasileiro deve investir ao menos 15% da sua arrecadação. O percentual aplicado por BH, portanto, está acima do mínimo legal.
Em comparação ao valor médio das outras cidades com mais de 1 milhão de habitantes, a capital mineira gasta cerca de 20% a mais com saúde. Minas Gerais, por sua vez, aplicou R$ 319 por cada habitante do estado. O valor é 12% inferior à média das 27 unidades federativas.
Para o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto, os valores empenhados têm reflexo, sobretudo, na postura da cidade ante a pandemia do novo coronavírus.
“Agora, com a pandemia, vemos o resultado desses investimentos. Com a rede de saúde estruturada, uma atenção primária forte, equipe qualificada e capacitada, iniciamos a preparação para enfrentamento à COVID-19 em fevereiro. As ações executadas por BHte garantiram atendimentos a todos os pacientes que procuraram e precisaram de assistência na rede municipal. E isso só foi possível devido ao investimento que, desde 2017, a Prefeitura tem feito na saúde”, diz, mencionando, também, os recursos extras aplicados por conta da infecção .
Segundo o governo de Alexandre Kalil (PSD), os gastos com saúde foram destinados, sobretudo, à expansão dos atendimentos nos postos de saúde, por meio da ampliação dos quadros de pessoal. Há, de acordo com a saúde municipal, 40 novos postos em construção.
Em 2017, o Hospital do Barreiro, cujo nome oficial homenageia o ex-prefeito Célio de Castro, passou a funcionar integralmente.