A partir desta segunda-feira, os profissionais da saúde que estavam nos quadros do Hospital de Campanha montado no Expominas, em Belo Horizonte, para atender pacientes de COVID-19, passarão a atender os hospitais Eduardo de Menezes, Júlia Kubitschek, João XXIII, e Galba Velloso, da Fundação Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig). O anúncio foi feito pelo secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, em entrevista coletiva, nesta segunda (17).
"O governo de Minas Gerais informa que a partir desta segunda-feira (17), os profissionais de saúde que hoje estão no Hospital de Campanha de Belo Horizonte reforçarão os quadros da rede Fhemig na capital mineira, nas unidades Eduardo de Menezes, Júlia Kubitschek, João XXVIII e Galba Veloso", informou.
Com custo de R$ 5,3 milhões, o Hospital de Campanha foi projetado para oferecer 740 leitos de enfermaria e 28 de estabilização. A estrutura não dispõe de leitos de terapia intensiva. Depois de construído, foram meses sem que qualquer um dos leitos tivessem sido utilizados. A data de abertura do hospital também foi ponto de discordância entre a Prefeitura de Belo Horizonte e o Governo de Minas.
A decisão foi tomada em conjunto com o Ministério Público, depois de análise do cenário da pandemia COVID-19 em Minas Gerais. Segundo o secretário, os motivos para a realocação dos profissionais de saúde foram:
- Ausência de demanda pelos leitos do Hospital de Campanha
- Melhoria no percentual de ocupação de leitos no estado, em especial na Região Central. A ocupação dos leitos de UTI na Região Central está em
- 73,31% nesta segunda-feira. O índice de ocupação dos leitos de enfermaria está em 64,85%
- Tendência de redução de casos no estado
- Fortalecimento no atendimento das unidades da Rede Fhemig
Leia Mais
Coronavirus: com 175 mil casos, Minas chega a 4.223 mortesServidores denunciam negligência da PBH com profissionais de saúde: 'Parem de nos matar'Lar de idosos em Pirapora tem surto de COVID-19Sem uso, hospital de campanha do Expominas será desativadoNo Dia do Pão de Queijo, profissionais da saúde recebem homenagem; aprenda a fazer a iguariaBetim: profissionais da saúde reclamam de falta de ônibus e vans para trabalhar“Também foi decidido junto ao Ministério Público estadual que, em um primeiro momento, a estrutura física do Hospital de Campanha permanecerá montada, pronta para ser utilizada caso necessário. Nesse sentido, a ocupação de leitos continuará sendo monitorada diariamente, assim como o índice de transmissão”, diz o estado.
O governo de Minas diz que o Hospital de Campanha foi estruturado como última opção de reforço no combate ao coronavírus, “em um cenário com alto índice de transmissão e estrangulamento do sistema de Saúde do Estado, algo que, felizmente, não aconteceu”.
Conforme o boletim da Secretaria de Estado de Saúde divulgado nesta segunda-feira, Minas Gerais tem 175 mil casos da COVID-19. Desse total, 4.223 resultaram em morte.
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp
Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?
Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê
Vídeo explica por que você deve 'aprender a tossir'
Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência
O que é o coronavírus
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp
Como a COVID-19 é transmitida?
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?
Como se prevenir?
A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam:
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Vídeo explica por que você deve 'aprender a tossir'
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência
Para saber mais sobre o coronavírus, leia também:
- O que é o pico da pandemia e por que ele deve ser adiado
- Veja onde estão concentrados os casos em BH
-
Coronavírus: o que fazer com roupas, acessórios e sapatos ao voltar para casa
-
Animais de estimação no ambiente doméstico precisam de atenção especial
-
Coronavírus x gripe espanhola em BH: erros (e soluções) são os mesmos de 100 anos atrás