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Estado de Minas BOLETIM DA PREFEITURA

BH registra mais cinco mortes por COVID-19, e transmissão aumenta

Cidade chegou a 813 óbitos pela infecção causada pelo novo coronavírus. Em média, cada infectado transmite a doença para 0,99 pessoa


17/08/2020 18:16 - atualizado 18/08/2020 13:35

Cada infectado pelo novo coronavírus em Belo Horizonte transmite a doença, em média, para 0,99 pessoa, segundo boletim desta segunda(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Cada infectado pelo novo coronavírus em Belo Horizonte transmite a doença, em média, para 0,99 pessoa, segundo boletim desta segunda (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

 

Belo Horizonte registrou mais cinco mortes pela COVID-19 entre essa sexta-feira (14) e esta segunda (17). Com isso, o número de óbitos pela doença chegou a 813. Já a quantidade de casos teve salto de 696: são, conforme o balanço mais recente, 28.649 diagnósticos na cidade, com 24.778 recuperados e 3.058 ainda ativos, além das vidas perdidas.

 

A maior ameaça dos últimos dias é representada pela aceleração do número médio de transmissão da COVID-19 por infectado em Belo Horizonte, o chamado fator RT. Desde segunda-feira passada (10), o índice só sofreu acréscimos, conforme o boletim da PBH.

 

O último balanço informa que cada doente leva a doença, em média, para 0,99 pessoa. Nessa sexta, o número era 0,91. No início da semana passada, 0,86. Ainda que o indicador tenha sofrido aumentos em sequência, permanece, por enquanto na zona verde, a de menor risco.

 

Essa classificação é dada quando o RT é menor que 1. Portanto, a estatística está no limite, podendo chegar à classificação amarela em breve.

 

Perfil dos mortos

 

A região com maior registro de óbitos é Venda Nova (109). Em seguida estão: Nordeste (105), Noroeste (102), Oeste (93), Barreiro (92), Leste (87), Centro-Sul (84), Norte (73) e, por último, Pampulha (68).

 

Quanto ao perfil das vítimas, são 449 homens e 364 mulheres que perderam a vida pela doença em Belo Horizonte. A maioria deles, 81,8% (665) eram idosos. Outros 15,7% (128) tinha entre 40 e 59 anos; e 2,5% (20) entre 20 e 39 anos.

 

Quanto à cor, 49,7% das pessoas diagnosticadas com casos graves eram pardas, 26% brancas, 9,3% pretas e 0,9% amarelas. De acordo com a PBH, 14% não tem cor especificada ainda.

 

Além disso, 97,8% dos óbitos são de pessoas sem fator de risco, segundo a prefeitura. Apenas 19 mortes sem comorbidades.

 

A idade, cardiopatia, diabetes, pneumopatia, obesidade, nefropatia e doenças neurológicas são as comorbidades mais comuns.

 

Leitos

 

 

A ocupação dos leitos de UTI para COVID-19 voltou a cair em Belo Horizonte no balanço divulgado nesta segunda-feira. Na soma entre a rede pública e a privada, a prefeitura registra 63,8% de utilização dos leitos das unidades de terapia intensiva. No balanço anterior, o índice era de 64,6%.

 

Isso coloca o índice na zona amarela da escala de risco, a intermediária, classificada entre 50% e 69%. Ao considerar somente a rede pública, o índice está 67,2%.  

 

Outro parâmetro importante para o acompanhamento das autoridades de saúde durante a pandemia é a ocupação dos leitos de enfermaria. Esses são destinados a pessoas diagnosticadas com o vírus, mas que enfrentam quadros clínicos menos graves, a síndrome gripal. Lá, o índice se manteve em 48%, considerando públicos e particulares.

 

Portanto, a ocupação das enfermarias em BH está na fase verde da escala, a de menor risco de colapso do sistema de saúde.


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