Uma loja de materiais de construção, jardinagem e utensílios domésticos em geral. Esse era o despiste ideal de um comerciante de Betim para a venda de linha chilena. O local foi flagrado pela Polícia Civil, que prendeu o proprietário, CVB, de 31 anos.
Já há muito tempo que as polícias Civil e Militar de Minas Gerais vêm investigando a origem da disseminação de linhas cortantes no estado, em especial na Grande BH.
Por esse motivo, o caso foi encaminhado para a Inteligência da Polícia Civil, que montou a Operação Comando Aéreo, que investigou a procedência de linha chilena, não só em Belo Horizonte, mas nas outras cidades que cercam a capital.
Os levantamentos apontaram que o estabelecimento no Bairro Capelinha, em Betim, era responsável pela maior parte das vendas de linhas cortantes na região, prática que está relacionada ao alto índice de acidentes que vitimam sobretudo ciclistas, motociclistas e transeuntes na região metropolitana.
Material apreendido
No local os policiais, comandados pelos delegados Marcelo Cali, da regional de Betim, e Cristiane Aparecida Floriano de Oliveira, da 1ª Delegacia local, apreenderam 66 carretéis contendo cerca de 217 mil metros de linhas cortantes, bem como maquinário de preparação e separação para venda das linhas no varejo.
O crime é previsto no artigo 56 da Lei 9605/98.
O crime é previsto no artigo 56 da Lei 9605/98.