Jornal Estado de Minas

ACIDENTE

Carreta provoca acidente com 19 veículos no Anel Rodoviário, em BH


Uma carreta, que teria perdido os freios, causou um enorme acidente na tarde desta quarta-feira ao bater em outra carreta, um caminhão e arrastar 17 veículos no Anel Rodoviário, na altura do km 537, no Bairro Betânia, na Região Oeste de Belo Horizonte. De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, que esteve no local, não houve vítimas. A batida provocou longo congestionamento de veículos durante a tarde, mas o trânsito foi normalizado cerca de três horas depois. 




 
A colisão ocorreu no sentido Vitória, o que levou a Polícia Rodoviária a fechar o trânsito. O fluxo de carros inicialmente foi desviado para a pista marginal no mesmo sentido, provocando congestionamento de 7km no local. As faixas da esquerda e central só foram liberadas por volta das 18h40. Todos os veículos acidentados foram removidos para a faixa da direita, incluindo a carreta.
 
Segundo o Corpo de Bombeiros, a carreta que causou o acidente transportava óleo lubrificante. Já um dos caminhões carregava de um líquido inflamável. O terceiro estava vazio. Os demais eram veículos de passeio.

A via foi isolada pelos bombeiros, pois havia risco de explosão, justamente pela carga com risco de incêndio. A própria corporação fez a limpeza da pista. Pessoas que viram o acidente contaram aos bombeiros que, antes do acidente, as lonas de freio da carreta estavam em chamas. 




 
Os contratos futuros de petróleo caíram na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), pressionados pela acentuada queda dos preços da gasolina diante da iminente retomada de produção de duas importantes refinarias dos EUA depois de trabalhos de manutenção e paralisação não programada, segundo operadores e analistas. Os futuros de gasolina RBOB, que acumulam um ganho de mais de 50% nos últimos três meses por causa dos problemas nas refinarias, caíram quase 3% em reação ao informe de que a refinaria da Sunoco Inc na Filadélfia vai retomar a capacidade total de produção no final desta semana, acrescentando cerca de 90 mil barris/dia à oferta atual de gasolina. A notícia atingiu o mercado um dia depois da Valero Energy Corp ter informado que começou a reativar parcialmente sua refinaria McKee, em Sunray (Texas), depois do incêndio de 16 de fevereiro. No pregão viva-voz da Nymex, os contratos de gasolina para maio caíram 2,83% e fecharam a US$ 2,0558 por galão. Os contratos de petróleo bruto para maio, no entanto, registraram uma queda de menos de 1%, pois o movimento de baixa foi limitado pela percepção de que, com a retomada da atividade das refinarias, haverá um aumento na demanda pelo petróleo bruto. Os contratos de petróleo bruto dos meses seguintes registraram perdas mais acentuadas. Os contratos de petróleo para maio caíram US$ 0,51, ou 0,80%, e fecharam a US$ 63,10 por barril; a mínima foi de US$ 63,05 e a máxima de US$ 64,50. Os contratos de petróleo para junho recuaram US$ 1,21, ou 1,84%, e fecharam a US$ 64,46 por barril. Nesta quarta-feira, os operadores estarão atentos aos dados dos níveis semanais dos estoques comerciais norte-americanos de petróleo e derivados. Os analistas entrevistados pela Dow Jones esperam uma queda de 1,45 milhão de barris nos estoques de gasolina, o que marcaria o décimo declínio semanal consecutivo. Para os estoques de petróleo bruto, espera-se um aumento de 500 mil barris nos estoques e um declínio de 400 mil barris nos estoques de destilados - que incluem diesel e óleo para aquecimento. Espera-se ainda um aumento de 0,4 ponto porcentual na taxa de utilização das refinarias. Em Londres, no sistema eletrônico da ICE Futures, os contratos de petróleo Brent para junho caíram US$ 1,32, ou 1,96%, e fecharam a US$ 65,93 por barril. A mínima foi de US$ 65,80 e a máxima de US$ 67,84. As informações são da Dow Jones. 
 
Motoristas que passavam pela rodovia no momento do acidente flagraram o momento e publicaram nas redes sociais. De acordo com os registros, a carreta seguia pela faixa da esquerda, em alta velocidade, quando perdeu o controle e atingiu os carros de passeio. Viaturas do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar Rodoviária e da Via 040 estiveram no local orientando os motoristas que passam pelo trecho.
 

Viaturas do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar Rodoviária e da Via 040 estiveram no local orientando os motoristas que passam pelo trecho. 

 

 

 

Acidentes em série 

 

As circunstâncias do acidente estão sendo investigadas pela Polícia Rodoviária. Mas a primeira hipótese é de que a carreta estava em velocidade acima dos 60 km/h permitidos no trecho. Com longos declives, o local é conhecido pelo alto número de batidas, que muitas vezes congestionam o trânsito por horas no Anel Rodoviário.





 

“As causas são sempre as mesmas. Já fizemos muitas notificações a respeito do perigo no trajeto, inclusive com blitz preventivas e educativas. Temos na pista um longo trecho em declive em curva. Os caminhões vêm em alta velocidade, com o aquecimento das lonas. Com isso, o freio esquenta e fica mais frágil, causando acidentes”, afirma o major Douglas Guimarães, assessor de comunicação organizacional da Polícia Militar Rodoviária de Minas Gerais.

 

Em março, outro acidente nas mesmas circunstâncias matou três pessoas e deixou outras oito feridas no mesmo trecho. Uma carreta desgovernada carregada com minério colidiu com 10 carros de passeio, uma moto e outras dois caminhões.

 

 
*Estagiário sob supervisão da editora Liliane Corrêa