Ao anunciar, nesta quinta-feira, que o comércio de Belo Horizonte poderá funcionar de segunda a sexta, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) pregou cautela à população. Segundo ele, o embate contra a pandemia do novo coronavírus está longe de acabar. O chefe do Executivo municipal afirmou que, caso haja piora nos números da doença na cidade, não descarta voltar à fase em que apenas os serviços essenciais são autorizados a abrir.
“A guerra está no início. Ainda acho que nem no meio dela chegamos. A situação é — e continua — muito grave. As mortes e os casos confirmados se aproximam, cada vez mais, de nossos amigos e conhecidos”, salientou.
De acordo com Kalil, se os indicadores atingirem estado de alerta, há chances concretas de um futuro recuo no processo de flexibilização. “Não temos a menor dúvida que, se os números piorarem, iremos fechar totalmente a cidade. Essa é uma probabilidade real, que continua em nossa alça de mira”, assegurou.
Ao lado do prefeito, participam da entrevista o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto, e os infectologistas Carlos Starling, Unaí Tupinambás e Estevão Urbano, integrantes do Comitê de Enfrentamento à COVID-19 na cidade.
“A situação não está para brincadeira. Vamos continuar a fiscalização, tendo a responsabilidade de cuidar da população”, disse.
O relaxamento ou o arrocho das medidas na capital é determinado por três critérios: o número médio de transmissão por infectado (Rt) e as taxas de ocupação de UTIs e leitos clínicos. O Rt passou de 1 para 1,01 nessa quarta-feira (19).
O índice vem subindo nos últimos dias. De 0,91 na última sexta-feira chegou a 0,99 nessa segunda. Na terça, passou da escala verde para a amarela atingindo nível 1, até chegar aos 1,01 dessa quarta.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto, a ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com o novo coronavírus apresentou queda, assim como nos últimos dias, e está em 59,9%. Vagas para enfermaria estão com 49,2% de demanda.
“A guerra está no início. Ainda acho que nem no meio dela chegamos. A situação é — e continua — muito grave. As mortes e os casos confirmados se aproximam, cada vez mais, de nossos amigos e conhecidos”, salientou.
De acordo com Kalil, se os indicadores atingirem estado de alerta, há chances concretas de um futuro recuo no processo de flexibilização. “Não temos a menor dúvida que, se os números piorarem, iremos fechar totalmente a cidade. Essa é uma probabilidade real, que continua em nossa alça de mira”, assegurou.
Ao lado do prefeito, participam da entrevista o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto, e os infectologistas Carlos Starling, Unaí Tupinambás e Estevão Urbano, integrantes do Comitê de Enfrentamento à COVID-19 na cidade.
“A situação não está para brincadeira. Vamos continuar a fiscalização, tendo a responsabilidade de cuidar da população”, disse.
Indicadores
O relaxamento ou o arrocho das medidas na capital é determinado por três critérios: o número médio de transmissão por infectado (Rt) e as taxas de ocupação de UTIs e leitos clínicos. O Rt passou de 1 para 1,01 nessa quarta-feira (19).
O índice vem subindo nos últimos dias. De 0,91 na última sexta-feira chegou a 0,99 nessa segunda. Na terça, passou da escala verde para a amarela atingindo nível 1, até chegar aos 1,01 dessa quarta.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto, a ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com o novo coronavírus apresentou queda, assim como nos últimos dias, e está em 59,9%. Vagas para enfermaria estão com 49,2% de demanda.