Erguido em abril para acolher pacientes internados em virtude do novo coronavírus, o Hospital de Campanha do Expominas, na Gameleira, em Belo Horizonte, segue fechado. Nesta quinta-feira, durante o anúncio da flexibilização do comércio na capital, o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto, disse que o governo estadual ofereceu o espaço à administração de BH. A oferta, contudo, foi recusada.
“Temos 49,2% de ocupação dos nossos leitos de enfermaria. Vou receber 700 (740, na verdade) leitos de enfermaria para quê? Para livrá-los do pepino que criaram? Não tem o menor sentido. Não precisamos de 700 leitos de baixa complexidade. É simples assim. ‘Quem pariu Mateus que o embale’ Se querem ficar livres do problema, eles que resolvam. Não seremos nós que vamos resolver o problema que eles criaram”, disse, fazendo menção a um conhecido ditado popular.
Com custo de R$ 5,3 milhões, o Hospital de Campanha foi projetado para oferecer 740 leitos de enfermaria e 28 de estabilização. A casa de saúde provisória é de responsabilidade do governo de Romeu Zema (Novo).
Nesta semana, o Executivo estadual anunciou que os profissionais contratados para o espaço passarão a compor a rede de atendimento das unidades ligadas à Federação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig).
“Belo Horizonte fez a opção de não fazer hospital de campanha, pois achamos que deve ficar um legado para a cidade nos hospitais que já funcionam. Os leitos que foram criados vão ficar para a população. O hospital de campanha ‘vai embora’. Agora, não nos interessa o hospital de campanha mais”, completou.
O chefe da saúde municipal afirmou, ainda, ter sugerido ao governo a utilização do Hospital do Expominas como área de acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade social vindas de outras cidades mineiras.
“Temos 49,2% de ocupação dos nossos leitos de enfermaria. Vou receber 700 (740, na verdade) leitos de enfermaria para quê? Para livrá-los do pepino que criaram? Não tem o menor sentido. Não precisamos de 700 leitos de baixa complexidade. É simples assim. ‘Quem pariu Mateus que o embale’ Se querem ficar livres do problema, eles que resolvam. Não seremos nós que vamos resolver o problema que eles criaram”, disse, fazendo menção a um conhecido ditado popular.
Com custo de R$ 5,3 milhões, o Hospital de Campanha foi projetado para oferecer 740 leitos de enfermaria e 28 de estabilização. A casa de saúde provisória é de responsabilidade do governo de Romeu Zema (Novo).
Nesta semana, o Executivo estadual anunciou que os profissionais contratados para o espaço passarão a compor a rede de atendimento das unidades ligadas à Federação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig).
‘Legado' para a cidade
Segundo Jackson, Belo Horizonte optou por encorpar a rede hospitalar já existente — em vez de criar um espaço de campanha — como forma de deixar um legado à população.“Belo Horizonte fez a opção de não fazer hospital de campanha, pois achamos que deve ficar um legado para a cidade nos hospitais que já funcionam. Os leitos que foram criados vão ficar para a população. O hospital de campanha ‘vai embora’. Agora, não nos interessa o hospital de campanha mais”, completou.
O chefe da saúde municipal afirmou, ainda, ter sugerido ao governo a utilização do Hospital do Expominas como área de acolhimento de pessoas em situação de vulnerabilidade social vindas de outras cidades mineiras.