Ao anunciar a ampliação da retomada das atividades comerciais em Belo Horizonte, o prefeito Alexandre Kalil (PSD) reiterou a intenção de autorizar a reabertura das escolas na cidade apenas quando a pandemia do novo coronavírus estiver em estágio mais brando. O chefe do Executivo municipal mencionou estudo da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos para sustentar a decisão.
O levantamento estadunidense aponta que as crianças têm alta carga viral da COVID-19, sobretudo nos dois primeiros dias da infecção, o que pode auxiliar a disseminar o novo coronavírus.
“Se descobriu que a criança é o grande transmissor do vírus, apesar de graças a Deus, serem assintomáticas (na maioria dos casos). Temos que mantê-las em casa, isoladas, com cautela”, defendeu o prefeito.
Segundo o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto, as instituições de ensino só devem ser reabertas quando os números da pandemia na capital permitirem. “As escolas vão reabrir quando tivermos um indicador confiável, que nos permita dizer que é seguro, para as crianças e para os pais, a volta às aulas. Hoje, não temos esse indicador ainda”, salientou.
Integrante do Comitê Municipal de Enfrentamento à COVID-19, que aconselha Kalil em suas tomadas de decisão, o infectologista Unaí Tupinambás ressaltou que Belo Horizonte tem observado os protocolos adotados, sobretudo na Europa, por países que já autorizaram o retorno dos alunos às classes.
“É uma questão que preocupa e incomoda muito o comitê e a prefeitura. Temos discutido muito isso com os conselhos municipais de Educação e Saúde. Temos a vantagem de aprender com o que fizeram na Europa”, explicou.
Unaí revelou que algumas métricas necessárias para o retorno chegaram a ser pensadas. A ideia, contudo, não será posta em prática por ora.
A pesquisa foi publicada nesta quinta-feira, no periódico de medicina infantil Journal of Pediatrics. Os autores são profissionais do Hospital Infantil de Massachusetts, ligado à Universidade de Harvard.
O relaxamento ou o arrocho das medidas na capital é determinado por três critérios: o número médio de transmissão por infectado (Rt) e as taxas de ocupação de UTIs e leitos clínicos. O Rt passou de 1 para 1,01 nessa quarta-feira (19).
O índice vem subindo nos últimos dias. De 0,91 na última sexta-feira chegou a 0,99 nessa segunda. Na terça, passou da escala verde para a amarela atingindo nível 1, até chegar aos 1,01 dessa quarta.
O levantamento estadunidense aponta que as crianças têm alta carga viral da COVID-19, sobretudo nos dois primeiros dias da infecção, o que pode auxiliar a disseminar o novo coronavírus.
“Se descobriu que a criança é o grande transmissor do vírus, apesar de graças a Deus, serem assintomáticas (na maioria dos casos). Temos que mantê-las em casa, isoladas, com cautela”, defendeu o prefeito.
Segundo o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado Pinto, as instituições de ensino só devem ser reabertas quando os números da pandemia na capital permitirem. “As escolas vão reabrir quando tivermos um indicador confiável, que nos permita dizer que é seguro, para as crianças e para os pais, a volta às aulas. Hoje, não temos esse indicador ainda”, salientou.
Integrante do Comitê Municipal de Enfrentamento à COVID-19, que aconselha Kalil em suas tomadas de decisão, o infectologista Unaí Tupinambás ressaltou que Belo Horizonte tem observado os protocolos adotados, sobretudo na Europa, por países que já autorizaram o retorno dos alunos às classes.
“É uma questão que preocupa e incomoda muito o comitê e a prefeitura. Temos discutido muito isso com os conselhos municipais de Educação e Saúde. Temos a vantagem de aprender com o que fizeram na Europa”, explicou.
Unaí revelou que algumas métricas necessárias para o retorno chegaram a ser pensadas. A ideia, contudo, não será posta em prática por ora.
A pesquisa foi publicada nesta quinta-feira, no periódico de medicina infantil Journal of Pediatrics. Os autores são profissionais do Hospital Infantil de Massachusetts, ligado à Universidade de Harvard.
Indicadores
O relaxamento ou o arrocho das medidas na capital é determinado por três critérios: o número médio de transmissão por infectado (Rt) e as taxas de ocupação de UTIs e leitos clínicos. O Rt passou de 1 para 1,01 nessa quarta-feira (19).
O índice vem subindo nos últimos dias. De 0,91 na última sexta-feira chegou a 0,99 nessa segunda. Na terça, passou da escala verde para a amarela atingindo nível 1, até chegar aos 1,01 dessa quarta.
De acordo com o secretário Jackson Machado Pinto, a ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com o novo coronavírus apresentou queda, assim como nos últimos dias, e está em 59,9%. Vagas para enfermaria estão com 49,2% de demanda.