Belo Horizonte ultrapassou nesta quinta-feira (20) a marca de 30 mil casos de COVID-19. São 30.305 diagnósticos, com 873 mortes, 3.036 em acompanhamento e 26.396 recuperados. Os dados são do boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura.
Na comparação entre os dois últimos levantamentos, o salto de mortes foi de 18. Já o número de casos aumentou em 615.
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São eles: a taxa de ocupação dos leitos de UTI, estabelecida em 59,9%. E a velocidade de transmissão do vírus: cada infectado passa a doença para 1,01 pessoa em média.
O outro indicador fundamental para a tomada de decisões do Executivo municipal, a taxa de ocupação das enfermarias, continua no estágio mais favorável, abaixo dos 50%. O último balanço é de 49,2%.
Vale lembrar que a prefeitura desde o início do mês considera não só os leitos do Sistema Único de Saúde (SUS), mas também a rede suplementar. Ao computar somente a rede pública, a ocupação é de 54% nas enfermarias e 65% nas UTIs.
Perfil das vítimas
A região com maior registro de óbitos é Venda Nova (117). Em seguida estão: Nordeste (111), Noroeste (109), Oeste (102), Barreiro (99), Leste (92), Centro-Sul (88), Norte (82) e, por último, Pampulha (73).
Quanto ao perfil das vítimas, são 483 homens e 390 mulheres que perderam a vida pela doença em Belo Horizonte. A maioria deles, 82% (716) eram idosos. Outros 15,6% (136) tinha entre 40 e 59 anos; e 2,4% (21) entre 20 e 39 anos.
Quanto à cor, 49,7% das pessoas diagnosticadas com casos graves eram pardas, 25,7% brancas, 9,3% pretas e 0,9% amarelas. De acordo com a PBH, 14,4% não tem cor especificada ainda.
Além disso, 97,6% dos óbitos são de pessoas sem fator de risco, segundo a prefeitura. Apenas 21 mortes sem comorbidades: 18 homens e três mulheres.
A idade, cardiopatia, diabetes, pneumopatia, obesidade, nefropatia e doenças neurológicas são as comorbidades mais comuns.