O movimento foi discreto na Praça da Liberdade nesta sexta-feira (21), a primeira manhã em que a circulação no local foi liberada pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) como tentativa de controlar a proliferação da pandemia do novo coronavírus. A reportagem esteve no local e encontrou, como habitual, algumas pessoas sentadas, outras caminhando, fazendo exercícios físicos e passeando com animais de estimação.
"Eu saí pouco pra passear com ele nos últimos meses, vi que abriu e então vim. Achei que estaria mais cheio, sinceramente. Mas não tenho opinião formada se é bom ou ruim, por enquanto está tranquilo", diz Fabiana Ribeiro, estudante de 21 anos que passeava com o cão, o vira-lata Chocolate.
Há quem atribua o pouco movimento com a queda brusca nas temperaturas registradas na capital nesta sexta (21). "Achei vazio, mas acredito que seja por causa do frio. Mas não está cheio, está todo mundo de máscara. Estou com uma boa sensação com essa reabertura, espero que continue", comenta a empresária Marcelle Bitarães, de 29 anos.
Para quem tem o costume de fazer exercícios físicos na Praça, é momento de retomada de um hábito. "É a primeira vez que venho depois da quarentena. Eu amei a notícia! Eu faço triatlo e estava fazendo muita falta poder passear, fazer atividade física", completa Bitarães.
Os gradis foram retirados da Praça ontem (20), logo após a liberação por parte da Prefeitura. Eles, entretanto, serão colocados novamente no entorno da fonte principal da Praça, que passará por uma reforma a ser iniciada nos próximos dias.
Pista de Cooper da Andradas
Na pista da Andradas, o movimento foi mais intenso na manhã desta sexta-feira (21), após a liberação das atividades. O que poderia atrapalhar, entretanto, era a ameaça de chuva.
"É bom estar liberado para fazer as atividades físicas. A gente reclama porque pode atrapalhar mas a chuva, na verdade, estava até precisando", opina o engenheiro João Lúcio Braga, de 63 anos.