Investigação aponta operações de compra e venda de produtos da atacadista sem notas fiscais. Prejuízo aos cofres públicos pelo não recolhimento de ICMS pode passar dos R$ 8 milhões
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Os trabalhos da Receita Estadual no caso apontam indícios de fraudes, com participação de diversas empresas varejistas no ramo de cosméticos de Minas. Elas são suspeitas de adquirir produtos sem nota fiscal. Os fornecedores que faziam a venda dos itens também integravam parte do esquema comprando os documentos fiscais da empresa alvo da operação nesta manhã, pagando um percentual sobre o valor da suposta operação.
Nesta manhã, 20 servidores da Receita Estadual e três agentes da Polícia Civil cumpriram mandados de busca e apreensão na sede da empresa de cosméticos, na capital mineira. De acordo com o auditor fiscal Leonardo Drumond, coordenador da operação, o material confiscado será analisado para a cobrança dos valores sonegados.
"Também permitirá a elaboração de notícia criminal para os órgãos competentes, que pode caminhar para a prisão dos operadores do esquema", afirmou.