A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concedeu uma coletiva de imprensa para falar sobre a operação deflagrada na manhã desta sexta-feira (21) em Belo Horizonte, região metropolitana e no Centro-Oeste do estado. Um dos mandados de apreensão foi cumprido no gabinete do vereador Ronaldo Batista (PSC)
As investigações apuram um crime de homicídio, cuja investigação ainda está em segredo de Justiça. Durante o pronunciamento, a polícia informou que, entre os alvos da operação, ainda havia um soldado da Polícia Militar que estava na ativa, um ex-agente penitenciário e dois sobrinhos dele. Os quatro foram presos.
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Segundo o delegado Emerson Morais, chefe da Divisão de Crimes Contra a Vida, “trata-se de um consórcio criminoso” e a divulgação de detalhes neste momento inicial das investigações poderia atrapalhar a polícia a identificar pessoas ligadas ao grupo.
Ainda de acordo com Morais, outros suspeitos podem estar ligados à logística do crime, desde os atos preparatórios até a execução.
Ainda de acordo com Morais, outros suspeitos podem estar ligados à logística do crime, desde os atos preparatórios até a execução.
O subcorregedor da Polícia Militar, tenente-coronel Gláucio Porto Alves, informou que o policial envolvido no caso já foi encaminhado a uma unidade militar prisional. “Não compactuamos e vamos aguardar as investigações para dar prosseguimento aos trâmites legais”, afirmou.
Buscas no gabinete
Mais cedo, policiais civis estiveram no gabinete do parlamentar. A reportagem do Estado de Minas esteve no local e registrou os policiais recolhendo várias CPUs. A assessoria de Batista informou que ele está contribuindo com as investigações.
Durante a entrevista coletiva, os advogados do vereador estavam na delegacia, mas ainda não sabiam do que se tratava o caso.
Durante a entrevista coletiva, os advogados do vereador estavam na delegacia, mas ainda não sabiam do que se tratava o caso.