Jornal Estado de Minas

Júri popular

Indiciados por assassinato do fisiculturista em boate vão a júri


Teve início o júri popular de dois dos quatro acusados pelo assassinato do fisiculturista e estudante de educação física Allan Guimarães Pontelo que foi espancado e assassinado no interior da boate Hangar 677, no Bairro Olhos D’água, na Região do Barreiro, em setembro de 2017. O julgamento teve início nesta segunda-feira (24) no Fórum Lafayette, na capital mineira.




 
Os seguranças Carlos Felipe Soares e William da Cruz Leal estão sendo julgados por um júri popular. O julgamento de Paulo Henrique Pardim de Oliveira está marcado para 29 de setembro. Um quarto réu recorreu da sentença.

De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público (MP), na madrugada de 2 de setembro, os seguranças William Carlos e Carlos Felipe abordaram Allan na casa noturna e o conduziram a uma área restrita para uma “revista”.

Ao questionar o procedimento, o fisiculturista foi espancado violentamente, com socos e chutes, imobilizado e estrangulado até a morte. O laudo de necropsia apontou  “asfixia mecânica por constrição extrínseca do pescoço” como causa da morte, além de diversas lesões no corpo.Ainda de acordo com o MP, Paulo Henrique e um quarto acusado participara do crime quando, armados, acompanharam toda a cena. 
 
Ainda de acordo com o MP, os denunciados costumavam realizar abordagens truculentas aos clientes do estabelecimento.  O processo foi instruído em três audiências, com a oitiva de 11 testemunhas e o depoimento dos quatro acusados.