A massa de ar polar que atua pelo Brasil ainda não dá sinais de trégua para as regiões das faixas sul e central de Minas Gerais. A manhã desta terça (25) foi uma das mais frias do ano na capital mineira, com mínimas batendo a casa dos 8,4°C na Pampulha. A máxima hoje não deve superar os 24°C.
Foi por pouco que a manhã desta terça-feira não foi a mais fria do ano: o recorde ainda é do dia 29 de maio, quando os termômetros marcaram 8,3°C.
Nas regiões mais elevadas e com maior presença de vegetação, como é o caso dos bairros Olhos D'Água, Buritis, Belvedere e demais proximidades de Nova Lima, a temperatura mínima nesta terça foi um pouco mais alta, de 8,8°C; a sensação térmica, entretanto, foi "congelante": de apenas 5°C. Os ventos nessas localidades chegaram a 50,4km/h, que são capazes de movimentar árvores de grande porte e responsáveis por intensificar a sensação de frio.
A tendência é que o frio permaneça, pelo menos, até esta quarta-feira (26). "A massa de ar frio continuará atuando nesta quarta, com tempo estável e temperaturas baixas. Esse quadro muda na quinta (27), quando as temperaturas começarão a subir gradativamente", explica Claudemir de Azevedo, meteorologista do 5º Distrito do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). Na Grande BH, a temperatura mais baixa foi em Florestal, que chegou a 4,9°C.
A previsão para esta terça-feira na capital é de céu claro com poucas nuvens, sem chance de chuva e baixa umidade relativa do ar.
0,9°C em Caldas
No Sul de Minas, o frio intenso também segue sem trégua. A cidade de Caldas registrou a mínima de todo o estado, chegando a 0,9°C, seguida de Maria da Fé, com 1,6°C, e Monte Verde, com 3,3°C.
A massa de ar polar segue com força nas regiões Sul, Central e Campo das Vertentes. Em Barbacena, a mínima na manhã desta terça foi de 7,6°C.
O céu fica claro a parcialmente nublado em basicamente todo o estado. As temperatuas começam a subir na faixa norte de Minas e no Triângulo. A máxima para esta terça (25) é de 33°C, no Norte.
*Estagiário sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira
*Estagiário sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira