Segundo a pediatra Bárbara Lusvarghi, Luca nasceu no dia 13 de maio. Ele é um caso de bebê prematuro extremo. “Essa idade gestacional até quem tem um índice considerável de sobrevida. Mas o que acontece é que, além de prematuro, Luca nasceu com o peso muito baixo. Bebês assim podem apresentar complicações com internações prolongadas e, quando sobrevivem, podem ter sequelas”, explica a médica.
A mãe de Luca, Angélica Marin Silva, sempre esteve confiante. O Luca é o segundo filho da mulher. “Eu já sabia que ele ia viver. Nesse tempo, sempre conversei com Deus e dizia que, se ele tivesse me dado o Luca de presente, que ele deixasse esse presente comigo. E isso se confirmou. Nós estamos aqui com essa grande vitória. Ele está engordando e hoje pesa 3,105 kg. É uma benção em nossa vida”, comentou a mãe.
"Para quem acredita, é um milagre"
O caso é considerado quase um milagre para equipe que cuidou do Luca. “Para quem acredita é um milagre! Quando Luca nasceu, não sabíamos se ele iria resistir. Mas, assim que ele nasceu, ele chorou e mostrou pra gente que queria sobreviver. Aí, nós investimos nele e cuidamos dele com todo o carinho. O mérito é de toda a equipe, que deu o melhor nesse período que ele foi muito forte”, diz a médica.
Luca já deixou o CTI e segue na ala pediátrica para fazer o desmame do oxigênio. “Vamos tentar tirar mais um pouquinho de oxigênio para ver se conseguimos mandar o Luca sem oxigênio para casa. É difícil precisar o tempo necessário, porque varia de um bebê para o outro. Mas, a família é muito cuidadosa, acredito que não deve demorar”, ressalta.