Jornal Estado de Minas

PAROU, PAGOU!

Sete Lagoas volta a cobrar estacionamento rotativo no dia 31

Duas semanas depois de autorizar a reabertura de grande parte do comércio, a Prefeitura de Sete Lagoas, cidade localizada na Região Metropolitana de Belo Horizonte, decidiu retomar a cobrança do sistema de estacionamento rotativo. A partir desta segunda-feira (31), quem parar o veículo nos espaços da Faixa Azul terá que pagar R$ 1 a hora pelo talonário ou R$ 0,75 para cada 30 minutos por meio do aplicativo. O sistema havia sido suspenso depois que o comércio foi obrigado a fechar.





Desde o último dia 17, os monitores da empresa responsável pelo serviço estão nas ruas para orientar motoristas e usuários sobre a compra dos talões ou utilização do aplicativo. A empresa gerencia 2 mil vagas na região central da cidade.

Os talonários impressos estão à venda em estabelecimentos comerciais próximos às vagas, e são pagos em dinheiro. Nas placas indicativas instaladas nas ruas e avenidas estão os nomes dos pontos de venda mais próximos.

Os usuários também podem acessar o sistema rotativo pelo aplicativo Blue Park (disponível gratuitamente para Android ou IOS). Com o aplicativo, o motorista pode comprar e ativar seu tempo de estacionamento direto do aparelho celular. Os créditos são adquiridos por meio do cartão de crédito. A ativação é feita informando o local, a placa e a quantidade de tempo desejada.





O veículo que não estiver com o talonário no painel é verificado eletronicamente pelos monitores e, caso constatada a infração, é lavrada a multa, atualmente no valor de R$ 195,23. O motorista é enquadrado em infração grave, que soma cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação ,e o condutor ainda pode ter o veículo rebocado.

O sistema foi implantado em Sete Lagoas em 1998, na gestão do prefeito Marcelo Cecé. Em 2016, no governo do prefeito Márcio Reinaldo, o Faixa Azul foi terceirizado por meio de concorrência pública e a empresa vencedora foi a GCT - Gerenciamento e Controle de Trânsito. Ela foi responsável pela implantação do videomonitoramento on-line, que é feito por 10 monitores por meio de smartphones.