Em seguida, a vítima, de 23 anos, teria escutado um barulho semelhante a um disparo de arma de fogo. “Em dado momento, ao olhar para o suspeito, ele estava com uma revólver na mão, vindo a efetuar um disparo na minha direção, atingindo a mão esquerda e, depois de transfixar, atingindo a cabeça no lado direito”, contou a jovem para a polícia.
Diante da situação, ela saiu para pedir socorro. “Ao perceber, que ele queria me matar, me levantei da cama e, quando estava saindo do quarto para pedir socorro, vi quando ele colocou o revólver na boca e efetuou um disparo”, completa.
A Polícia Militar foi acionada e quando chegou no local encontrou o homem caído no chão. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) fez o socorro e levou o suspeito para o Pronto Atendimento Municipal (PAM). Mas segundo a polícia, Jonathan não resistiu e morreu ao dar entrada no hospital.
A mulher também foi socorrida e em seguida foi encaminhada para o setor de cirurgia no Hospital São Francisco de Assis. “O projétil ficou alojado no cérebro, mas os fragmentos foram retirados e ela não deve ficar com sequelas. A cirurgia durou cerca de uma hora e ocorreu tudo bem. Quando foram efetuados os disparos, ela colocou a mão direita na frente, o que ajudou a amortecer o impacto da bala. Depois da cirurgia, ela foi encaminhada à Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e está consciente”, diz o neurocirurgião Felipe Zanatelli.
A Perícia da Polícia Civil esteve no local e recolheu a arma utilizada no crime, um revólver calibre 32, com três cápsulas deflagradas. A perícia ainda encontrou drogas na cozinha da casa.
Jonathan trabalhava como auxiliar de produção em uma empresa de plástico na cidade. Ainda de acordo com a polícia, o suspeito tinha histórico de violência, ameaça e moeda falsa. O corpo dele foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Varginha