O crime aconteceu em 2001, quando E.A.F. e um comparsa estupraram a menina de 17 anos na casa dela, em Ferros, e, em seguida, a mataram por asfixia.
A partir daí, o criminoso iniciou uma fuga, saindo da cidade, mas dois meses depois foi preso, julgado e condenado a 19 anos e seis meses de prisão.
E.A.F. foi levado para a cadeia pública de Ferros, para o cumprimento da pena, enquanto aguardava a transferência para uma penitenciária. No entanto, em 2002, ele conseguiu escapar e desapareceu – a cadeia era muito vulnerável e, por isso, acabou desativada alguns anos depois.
Como foi a captura
A partir daí, as polícias militar, civil e penal iniciaram a busca por E.A.F. Passaram-se 18 anos, até que há alguns dias, um tenente da Polícia Militar de Ferros recebeu informações de que o fugitivo estava vivendo, com nome falso, em Ipatinga.
A informação foi passada à equipe do capitão Martins, em Ipatinga. Os militares iniciaram, então, uma busca pela cidade. “Fomos a muitos lugares, que deram em nada. Mas na manhã desta terça fomos à fábrica de pré-moldados, e lá estava ele”, conta o capitão Martins.
O policial destaca que havia certa pressa em efetuar a prisão: “Em 9 de setembro, a pena de 19 anos e seis meses iria expirar e, assim, ele estaria livre. Conseguimos prendê-lo e agora, cumprirá toda a pena”.
A.E.F. foi levado para a Delegacia de Ipatinga e está à disposição da Justiça, que deverá definir para qual presídio ele será levado. Pela fuga, deverá ter um acréscimo de pena.