Minas Gerais já perdeu ao menos 268 servidores da saúde vítimas da pandemia da COVID-19. São 13.129 casos confirmados entre essa categoria profissional, o que resulta em uma taxa de letalidade de 2,04% entre essas pessoas.
Os dados fazem parte do boletim de dados suplementares da Secretaria de Estado de Saúde. O levantamento, divulgado semanalmente, informa que 2.459 testes positivos entre os profissionais de saúde foram contabilizados somente em agosto – média de 82 por dia durante o período em Minas.
O levantamento ainda informa sobre o atual cenário do estado quanto à testagem e aos diagnósticos entre a população carcerária e os indígenas.
De acordo com o balanço, já aconteceram 71 surtos em unidades prisionais mineiras. No total, seis óbitos foram notificados entre os detentos: dois em Ribeirão das Neves (Grande BH) e um em Belo Horizonte, Divinópolis (Centro-Oeste), Pompéu (Centro-Oeste) e Uberlândia (Triângulo Mineiro).
Sobre o número de casos confirmados nos sistemas prisional e socioeducativo, a Saúde estadual informa que já houve 1.705 casos positivos.
Entre os indígenas são 74 casos confirmados da virose: 49 entre os aldeados e 25 entre aqueles que vivem em contexto urbano. Houve uma morte, de um aldeado.
Testes
A Saúde também informa sobre os testes realizados em Minas Gerais. Os 16 laboratórios públicos espalhados pelas cidades mineiras já realizaram 108.490 testes do modelo RT-PCR, considerado o mais fidedigno por parte da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Desses, 27.891 resultaram em testes positivos. Portanto, 25,7% daqueles que passaram pelos exames na rede pública a doença foi detectada. A maioria desses testes foram processados pela UFMG e pela Funed.
Sobre os laboratórios privados, a Saúde informa que foram realizados 128.056 testes: 28.405 com resultado positivo. Com isso, a positividade nesses estabelecimentos é de 22,1%.