Belo Horizonte chegou nesta quarta-feira (2) a 1.021 mortes por COVID-19. O boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura informa que 17 óbitos pela doença aconteceram nas últimas 24 horas. Quanto ao número de casos, a cidade chegou a 34.530 – diferença de 409 diagnósticos para o levantamento anterior, divulgado nessa terça (1º).
No levantamento por regionais, a Oeste é aquela com o maior número de mortes: 130, duas a mais que Venda Nova e o Nordeste da cidade. Na sequência, Noroeste (123), Barreiro (116), Leste (106), Centro-Sul (101), Norte (99) e Pampulha (90).
Entre as pessoas que morreram vítimas da COVID-19 em Belo Horizonte, 564 são homens e 457 mulheres. A maioria dos óbitos, 81,8% (836), é referente a idosos. Outros 15,8% (161) tinham entre 40 e 59 anos; e 2,4% (24) entre 20 e 39 anos.
Quanto à cor, 49,8% das pessoas diagnosticadas com casos graves eram pardas, 26,3% brancas, 9,2% pretas e 0,8% amarelas. De acordo com a PBH, 13,8% não tem cor especificada ainda.
Além disso, 97,5% dos óbitos são de pessoas com fator de risco, segundo a prefeitura. Apenas 28 mortes sem comorbidades: 24 homens e quatro mulheres.
A idade, cardiopatia, diabetes, pneumopatia, obesidade, nefropatia e doenças neurológicas são as comorbidades mais comuns.
Indicadores
Considerado o único indicador ainda fora do cenário mais controlado, a ocupação dos leitos de UTI permaneceu no parâmetro de terça. Com isso, a soma entre as unidades das redes pública e suplementar resulta numa taxa de uso de 57%.
Portanto, esse parâmetro permanece no estágio intermediário, de alerta, entre 50% e 69%.
A taxa de uso das enfermarias sofreu queda nas últimas 24 horas: de 47,5% para 46%. O cenário é considerado controlado, já que mais da metade dos leitos desse tipo destinados a pacientes com a COVID-19 estão vagas.
Quanto à velocidade de transmissão do novo coronavírus, assim como o uso das UTIs, o cenário permanece como na terça: 0,99. O chamado fator RT está no limite do controle, já que a partir de 1 o cenário já se torna de alerta (sinal amarelo).
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
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O que é o coronavírus
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
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Como a COVID-19 é transmitida?
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?
Como se prevenir?
A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam:
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
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Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência
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