Muriaé, na Zona da Mata mineira, registra, desde sábado (29/8), pelo menos, uma morte por dia causada por COVID-19. A cidade, a 212 quilômetros de Belo Horizonte, enfrenta problema de atualização entre os dados registrados no sistema informatizado de saúde pública, desenvolvido pela empresa Votorantim, e a divulgação dos boletins epidemiológicos emitidos pela prefeitura.
Segundo os dois últimos informes publicados no site da administração municipal, nessa terça-feira (1º/9) houve quatro mortes, somadas a um novo óbito ocorrido nesta quarta (2/9).
Porém, a prefeitura contradiz suas próprias publicações ao informar, por meio da assessoria, que dois dos óbitos divulgados na terça teriam ocorrido no fim de semana.
Dessa forma, não é possível afastar a hipótese de que novas mortes estejam ocorrendo, e o sistema não esteja sendo atualizado. Consequentemente, os boletins também estejam defasados.
Já com relação ao aumento de pessoas infectadas pelo novo coronavírus, os informes publicados na página oficial da prefeitura na internet dão conta de 65 casos na terça e 39 hoje, num total de 104 novos pacientes – 96 residentes em Muriaé e oito vindos de fora.
Ainda conforme o último boletim, o óbito mais recente foi de uma mulher de 68 anos. Ela tinha pressão alta e problema de coração.
Já as quatro pessoas que morreram antes não moravam em Muriaé, mas foram atendidas na cidade. Todas eram homens e tinham outros problemas de saúde. As idades desses pacientes eram 44, 70, 78 e 86 anos, respectivamente.
O problema de atualização de dados em Muriaé reforça a discussão sobre o sincronismo de informações de COVID-19 em Minas Gerais e é desafio para novo recurso do painel de monitoramento da doença, lançado nesta quarta pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).
A plataforma, disponível em coronavirus.saude.mg.gov.br, passa a oferecer as datas de ocorrência do óbito e de confirmação por parte da SES.
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
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Segundo os dois últimos informes publicados no site da administração municipal, nessa terça-feira (1º/9) houve quatro mortes, somadas a um novo óbito ocorrido nesta quarta (2/9).
Porém, a prefeitura contradiz suas próprias publicações ao informar, por meio da assessoria, que dois dos óbitos divulgados na terça teriam ocorrido no fim de semana.
Dessa forma, não é possível afastar a hipótese de que novas mortes estejam ocorrendo, e o sistema não esteja sendo atualizado. Consequentemente, os boletins também estejam defasados.
Já com relação ao aumento de pessoas infectadas pelo novo coronavírus, os informes publicados na página oficial da prefeitura na internet dão conta de 65 casos na terça e 39 hoje, num total de 104 novos pacientes – 96 residentes em Muriaé e oito vindos de fora.
Ainda conforme o último boletim, o óbito mais recente foi de uma mulher de 68 anos. Ela tinha pressão alta e problema de coração.
Já as quatro pessoas que morreram antes não moravam em Muriaé, mas foram atendidas na cidade. Todas eram homens e tinham outros problemas de saúde. As idades desses pacientes eram 44, 70, 78 e 86 anos, respectivamente.
Plataforma
O problema de atualização de dados em Muriaé reforça a discussão sobre o sincronismo de informações de COVID-19 em Minas Gerais e é desafio para novo recurso do painel de monitoramento da doença, lançado nesta quarta pela Secretaria de Estado de Saúde (SES).
A plataforma, disponível em coronavirus.saude.mg.gov.br, passa a oferecer as datas de ocorrência do óbito e de confirmação por parte da SES.
O que é o coronavírus
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp
Como a COVID-19 é transmitida?
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?
Como se prevenir?
A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam:
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Vídeo explica por que você deve 'aprender a tossir'
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência
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