Uma operação desencadeada nesta quinta-feira pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) mira uma organização criminosa envolvida em corrução ativa, passiva, lavagem de dinheiro e exploração de jogos de azar na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
A chamada Operação Hexagrama II, foi realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), com apoio do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam), da Polícia Militar, e também do Corpo de Bombeiros.
Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e dois de prisão temporária expedidos pela Vara Criminal da Comarca de Nova Lima. As buscas foram feitas em casas e comércios de Contagem e Belo Horizonte. Os imóveis pertencem a pessoas investigadas por lavagem de dinheiro e blindagem patrimonial do homem suspeito de liderar a organização criminosa.
“Os alvos da operação são dois parentes próximos do líder da organização criminosa, identificado pelo apelido de ‘Danone’, suspeitos de serem os responsáveis pela movimentação financeira e pela ocultação do patrimônio do grupo criminoso, e um contador, que é suspeito de prestar assessoria técnica para a lavagem de dinheiro da organização. O contador não foi preso na operação”, informou o MPMG nesta manhã.
A primeira fase da operação foi realizada em 6 de março e resultou na prisão de 14 pessoas, entre elas dois policiais civis e cinco militares. Conforme o órgão, ‘Danone’ e os gerentes da organização criminosa ainda estão presos.