Mais do que nunca, muitas pessoas precisam de ajuda neste momento de crise com a pandemia do novo coronavírus. E muitas vezes, essa ajuda vem de Organizações Não Governamentais (ONGs) e entidades de cunho social. Para isso, essas instituições precisaram superar as dificuldades que já vivenciavam antes da COVID-19 e os obstáculos impostos com o surgimento da doença.
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BH chega a 34.962 casos e 1.044 mortes confirmadas por COVID-19Central das Favelas recebe doações do tenista Marcelo Melo e de patrocinadores Coronavírus: Doações de roupas levam conforto durante a pandemiaCasos de síndrome respiratória aguda grave disparam em Minas, sob pressão da COVID-19Aumento de casos de síndrome respiratória revela baixa testagem para COVID-19Bombeiros encontram corpo de idoso desaparecido em Sete LagoasA ajuda não governamental em tempos de pandemia da COVID-19Para o presidente da Rede Solidária BH, Maurício Martins, a pandemia evidenciou a divisão que existe na sociedade e revelou um paradoxo. “Se por um lado ficou mais difícil mobilizar as pessoas, por causa das restrições sanitárias e do medo do vírus, por outro aumentou a sensibilização em relação a esse abismo existente entre as classes sociais e por consequência um engajamento inédito”, disse.
Ele conta que, a cada semana, mais de 500 voluntários se dispuseram a ajudar na distribuição de marmitas, água, cobertores, fraldas geriátricas e infantis, máscaras e outros.
Até o momento, a entidade já distribuiu:
- 70 mil agasalhos;
- 5 mil cobertores;
- 3,5 mil atendimentos;
- 10.150 refeições;
- 3 mil litros de água;
- 52 mil máscaras;
- 18 mil litros de álcool em gel;
- 20 pessoas que viviam nas ruas da capital e que retornaram para a casa;
- 3 mil kg de ração para cães abandonados;
- 30 entidades beneficiadas;
- 3 mil voluntários.
Além da população em situação de rua, as ações foram estendidas a comunidades como Pedreira Prado Lopes; Barreiro; Taquaril; Nova Cachoeirinha; Funil, Índio, Vila Ouro Preto, Vila Urca, Dandara, Ventosa, Morro do Papagaio e Tupi.
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), de 79 anos, foi novamente internado no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas (Incor-HC), em São Paulo, na tarde desta terça-feira, para realizar de exames de avaliação. De acordo com boletim médico, entre os exames estão: eletrocardiograma, ultra-som, tomografia.
Segundo a equipe médica que acompanha o senador no Incor, ACM é cardiopata, portador de insuficiência cardíaca congestiva, em decorrência de um infarto de extensa proporção, ocorrido em 1989. Em março, o senador baiano passou oito dias internado no Incor, quatro deles na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para tratamento de pneumonia e disfunção renal.
Segundo a equipe médica que acompanha o senador no Incor, ACM é cardiopata, portador de insuficiência cardíaca congestiva, em decorrência de um infarto de extensa proporção, ocorrido em 1989. Em março, o senador baiano passou oito dias internado no Incor, quatro deles na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para tratamento de pneumonia e disfunção renal.
Como ajudar
No site da Rede Solidária BH, é possível fazer doações em dinheiro para ajudar a ONG. Além disso, se a pessoa tiver o interesse em se tornar um voluntário, basta contactar a entidade nas redes sociais. O perfil no instagram é @redesolidariabh.
Para Dai Dias, idealizadora e fundadora da entidade, além das pessoas em vulnerabilidade social, os voluntários, investidores e doadores também têm a vida transformada. “Ser voluntário é doar-se ao bem. É você levar esperança, amor e carinho para pessoas que mais precisam. O que muita gente confunde é que para se tornar um voluntário é preciso doar algo. Mas a maior doação que a gente pode receber de um voluntário é o seu tempo, seu engajamento, sua dedicação e seu amor”, destaca.
A arquiteta, urbanista, gestora de projetos e designer de impacto social, Aline Maria Pereira, é voluntária desde 2016 e revela que a sua vida mudou, desde a primeira experiência de que participou na Pedreira Prado Lopes por meio do Instituto Inconformados. Desde então ela não parou mais. “O trabalho com propósito faz muito sentido depois dessas experiências com voluntariado. Não me vejo fazendo outra coisa, além de cuidar e repassar expertise às pessoas e aos projetos sociais”, disse Aline que esteve na linha de frente na ação emergencial desenvolvida pela Rede Solidária desde o início a pandemia.
*Estagiária sob supervisão da editora Liliane Corrêa
O que é o coronavírus
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp
Como a COVID-19 é transmitida?
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?
Como se prevenir?
A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam:
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Vídeo explica por que você deve 'aprender a tossir'
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência
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