O nascimento e morte de uma criança, no Hospital e Maternidade Regional de Ibirité, virou caso de polícia. Os pais da criança acusam o estabelecimento de negligência. A causa da morte do bebê seria uma deficiência cardíaca.
A história de final triste teve início no início da noite de sexta-feira (4), quando A.L., de 19 anos, deu entrada na maternidade, em trabalho de parto, levada pelo marido, O., de 20.
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Irmão da bebê que morreu vítima de COVID-19 também testa positivo'Eu já sabia que ele ia viver', diz mãe de bebê que nasceu com 455 gramasBebê de apenas três meses morre vítima de coronavírus em Campo BeloA equipe médica levou A.L. para a sala de parto e, ao examiná-la, viu que a criança estava para nascer. Os médicos fizeram o exame de batimento cardíaco fetal (BCF), em que constataram que estaria tudo normal. A equipe, então, optou pelo parto natural.
O., por sua vez, acreditava que deveria ser feita uma cesárea. No parto, foi necessário o uso de fórceps para o nascimento do bebê, mas tão logo nasceu, segunda a equipe medica, sofreu uma parada cardíaca. Os médicos tentaram reanimá-la, mas não conseguiram.
O., revoltado, acionou a Polícia Militar, entendendo que houve um erro médico. A PM fez o registro da ocorrência na delegacia local. O corpo do recém-nascido foi encaminhado para o IML.