Uma equipe de resgate do 8º Batalhão de Bombeiros Militar (BBM) busca pelo médico Arthur Reis Alves Pereira, de 31 anos, de Uberlândia, que se afogou em uma piscina natural na Cachoeira da Fumaça, Nova Ponte (MG), Triângulo Mineiro, por volta das 15h dessa segunda-feira (7).
A equipe iniciava atendimento a uma mulher, de 51 anos, que havia sofrido queda e quebrado o braço, quando foi avisada por populares do desaparecimento do médico .
Leia Mais
Minas registra doze atendimentos por risco de afogamento no feriado prolongadoBebê de um ano é salvo de afogamento em piscina na Grande BHApós sete horas de resgate, bombeiros conseguem retirar búfalo de cisterna em Ribeirão das Neves Bombeiros localizam vítima de afogamento na Cachoeira da Fumaça'Estou comprando água para lavar o cabelo das clientes', diz cabeleireira do Sul de MinasCorpo de médico de Uberlândia é localizado após cinco dias de buscasConforme a assessoria de imprensa do 8º BBM, a guarnição de salvamento iniciou as buscas ao médico no final da tarde de segunda-feira (7), sendo que, ao escurecer, os trabalhos foram paralisados. As buscas foram reiniciadas no início da manhã desta terça-feira (8), às 5h e novamente foram suspensar até a manhã desta quarta-feira.
Amigos que estavam com o médico no momento do acidente estiveram hoje acompanhando as buscas. Relataram que eles estavam cruzando o rio para ir embora quando o jovem caiu na água e foi arrastado pro fundo.
Devido ao difícil acesso ao local, o resgate da mulher precisou ser feito com o helicóptero Arcanjo 06, da equipe de Uberaba. Em seguida, ela foi encaminhada pelo helicóptero até o UTC (Uberaba Tênis Clube) e, posteriormente, levada para o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM).
Local das buscas é de difícil acesso
Cinco bombeiros da equipe de mergulho mergulho do 8º BBM participam da ação. Os bombeiros contam que o difícil acesso ao local e a natureza perigosa das buscas tornam o trabalho mais lento, sendo que, primeiramente, foram feitas buscas na área onde o homem desapareceu e, posteriormente, seriam iniciados os trabalhos em correnteza abaixo. Para não correr riscos nos mergulhos, os militares envolvidos precisam do auxílio de cordas.