Em residência do bairro Jardim Califórnia, em Uberaba, um homem, de 53 anos, natural do Prata (MG), foi morto com um disparo de arma de fogo de policial militar. Isto porque, o homem, de posse de um podão e, com suspeitas de ter sofrido um surto psicótico, tentou atingir o militar e sua equipe do 4º Batalhão de Polícia Militar (BPM). A Polícia Civil deve investigar as causas do homicídio.
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Presos homens que mataram a facadas dono de bar em Rio Paranaíba, em junhoPai surta e mata filho de três anos a facadas em BetimTrio é preso em BH ao aplicar o golpe do 'falso assalto' em policial civil Policial mata homem que ameaçava esfaquear mulherSegundo registro de ocorrência da PM, na tarde desta terça-feira (08) dentro de um quintal murado, de residência da rua José Eurípedes Pereira, foi preciso o uso da força letal, já que disparos de bala de borracha não foram necessários para conter a fúria do homem contra os policiais.
Anteriormente, a PM foi chamada porque o homem, de posse do podão, ameaçava moradores do bairro, sendo que ele chegou a invadir residências. No momento que a PM o encontrou deitado num sofá que estava num terreno de residência tentou diálogo, mas sem sucesso.
Sobre o homem que foi morto, segundo a PM, ele é alto, forte, negro, cabeça raspada e usava camisa verde e bermuda listrada. “Eu vou matar vocês ou botar vocês para correr seus vagabundos”: Segundo a PM, uma das frases dita pelo homem morto no momento da confusão com os militares
A confusão começou quando a PM foi chamada porque o homem ameaçava populares e entrava em residências, sem autorização. Neste sentido, ele pode ter tido um surto psicótico.
Segundo informação de testemunha, repassadas para o registro policial, o homem estava descontrolado e na posse de um podão, ameaçava a todos da rua José Eurípedes Pereira. A testemunha contou que o homem falou que iria quebrar as duas pernas de seu sobrinho, menor de idade.
Pouco tempo depois, o homem foi encontrado deitado em um sofá, no quintal de um imóvel, que é murado e estava com o portão aberto. Ainda conforme o registro da PM, foi iniciado o processo de verbalização com o homem, que estava a uma distância considerável da equipe. Nesse momento foi dada a ordem para que se ele se levantasse e postasse em posição de busca pessoal, sendo negado.
A equipe insistiu na verbalização em alto e bom tom de voz, requisitando que ele se posicionasse de costas para a equipe com as mãos na cabeça e de pernas abertas. Mas, ele se levantou, armando-se com um podão o qual estava atrás do sofá e foi em direção aos militares e disse, segundo o registro policial: "eu vou matar vocês ou botar vocês para correr seus vagabundos". Observando o uso diferenciado da força, ainda de acordo com o registro policial, a equipe da PM insistiu na verbalização em alto e bom tom, sendo necessários seis disparos de munição de borracha, mas que não foram suficientes para conter o homem.
A equipe insistiu na verbalização em alto e bom tom de voz, requisitando que ele se posicionasse de costas para a equipe com as mãos na cabeça e de pernas abertas. Mas, ele se levantou, armando-se com um podão o qual estava atrás do sofá e foi em direção aos militares e disse, segundo o registro policial: "eu vou matar vocês ou botar vocês para correr seus vagabundos". Observando o uso diferenciado da força, ainda de acordo com o registro policial, a equipe da PM insistiu na verbalização em alto e bom tom, sendo necessários seis disparos de munição de borracha, mas que não foram suficientes para conter o homem.
Então, conforme a PM, foi necessário o uso de força letal por meio de disparos de arma de fogo para que cessasse a ação do homem, que nesse momento já estava a uma curta distância dos militares.
O homem morreu no local da ocorrência, sendo que a perícia técnica da Polícia Civil compareceu ao local e realizou os trabalhos de praxe. Em seguida, o corpo do homem foi levado para o IML (Instituto Médico Legal) de Uberaba.
O registro da ocorrência segue em andamento e ainda não foi finalizada pela PM. Há pontos que ainda não foram esclarecidos, como, por exemplo, se o homem morto tinha passagens pela polícia ou se sofria de algum transtorno mental. A Polícia Civil vai investigar o homicídio, que teria sido praticado por legítima defesa.