De acordo com o exército, a formação de sargentos ocorre em 16 diferentes Organizações Militares. A ideia inicial é centralizar toda a formação em um só local. “Além de atender todos os alunos em regime de internato, que são mais de dois mil, deverá comportar todo o corpo docente e administrativo. Esse efetivo, somado ao de familiares do corpo permanente, deve girar em torno de seis mil pessoas”, diz nota enviada pelo Exército Brasileiro.
A primeira etapa do estudo é avaliar onde será construída a nova Escola. “Precisamos de uma área urbana compatível para a construção e campo de instrução para a condução das atividades práticas de instrução militar”, completa.
Em nota, o Exército explicou que vários locais estão sendo levantados como Pernambuco, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. “O Coordenador Executivo do Grupo de Trabalho já começou as visitas para avaliar as condições das cidades que atendam as demandas do projeto”, afirma.
Três Corações é a principal referência na atual formação dos sargentos do Exército Brasileiro. A escola tem capacidade pra formar mais de mil estudantes por ano. A polêmica na cidade começou depois que o portal do Governo do Paraná postou uma reportagem sobre um encontro do governador Carlos Massa Ratinho Junior com o Comandante Militar do Sul do Exército Brasileiro, general Valério Stumpf. A matéria publicada diz que o governador solicitou que a Esa seja transferida para o estado.
Com isso, a prefeitura de Três Corações apresentou um local para possível ampliação da escola na cidade. “A área proposta é próxima a região da Colônia Santa Fé, as margens da LMG-862, com 490 hectares. Eles gostaram bastante da área, porém ainda estão em fase de visitas. Colhendo informações”, explica prefeitura.
Ainda de acordo com o Exército, não há nada definido em relação a nova Escola. “Os trabalhos começaram em julho e devem se estender até 2021. Os planejamentos estão iniciando e é prematuro o levantamento de custos”, finaliza.