Caiu de 44,4 para 41,6 milhões o número de pessoas que se declarou em isolamento rigoroso entre os dias 16 e 22 de agosto. São 2,8 milhões a menos em relação à semana anterior. Outros 4,5 milhões não fizeram qualquer restrição ao convívio social, considerado estável, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD COVID19, divulgada nesta sexta-feira (11) pelo IBGE.
Leia Mais
COVID-19: mineiros em extrema pobreza receberão auxílio emergencial de R$ 39COVID-19 em Minas: 6,1 mil mortes e 246,1 mil infectados, diz governoCOVID-19: Após surto em asilo de Alfenas, idosos retornaram à Instituição Adesão a isolamento em BH cai a 36,3% e força oscilação de casosBusca por testamentos explode em Minas Gerais durante pandemiaNo mesmo período, aumentou em 1,9 milhão o número de pessoas que reduziram o contato, mas continuaram saindo ou recebendo visitas. Esse grupo vem aumentando pela terceira semana seguida. Da primeira para a segunda semana de agosto, foram 2,9 milhões. Esses dados apontam para uma flexibilização do isolamento por parte da população.
Para a coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira, “de alguma forma, as pessoas estão flexibilizando as medidas de isolamento social, uma vez que aumenta o percentual dos que estão tendo medidas menos restritivas e diminui o percentual daquelas que aplicam medidas mais restritivas de isolamento“, explica.
São 87,6 milhões os brasileiros que ficaram em casa e só sairam por necessidade básica, com dados se mantendo estáveis na terceira semana de agosto.
Para a coordenadora da pesquisa, Maria Lúcia Vieira, “de alguma forma, as pessoas estão flexibilizando as medidas de isolamento social, uma vez que aumenta o percentual dos que estão tendo medidas menos restritivas e diminui o percentual daquelas que aplicam medidas mais restritivas de isolamento“, explica.
São 87,6 milhões os brasileiros que ficaram em casa e só sairam por necessidade básica, com dados se mantendo estáveis na terceira semana de agosto.
A pesquisa aponta uma estimativa de 12,6 milhões de desempregados. “Há uma estabilidade geral nos indicadores de mercado de trabalho, mas olhando as variações, em termos de tendência, foi observada uma variação positiva na força de trabalho, que se deu em função do aumento no contingente da população ocupada”, explica a pesquisadora. O número de pessoas ocupadas chegou a 82,7 milhões, o que representa estabilidade em relação à semana anterior.
O grupo de pessoas que gostaria de trabalhar mas não procurou por empregos no período ficou estatisticamente estável em 75 milhões. “Na população fora da força, que não tinha procurado trabalho justamente alegando a pandemia como o principal motivo, houve uma redução de cerca de 582 mil pessoas”, destaca Maria Lúcia.
A PNAD COVID19 mostra ainda que o país tinha cerca de 46 milhões de estudantes matriculados em escolas ou universidades na terceira semana de agosto. Destes, 37,7 milhões tiveram atividades escolares em seus domicílios no período. Um aumento em torno de 921 mil pessoas em comparação com a semana anterior.
“Por outro lado, 7,3 milhões de pessoas não tiveram atividades escolares para realizar nessa semana. Esse número representava 15,9% da população de 6 a 29 anos de idade que frequentava a escola”, diz Maria Lúcia. No mesmo período, houve uma queda de 454 mil no número de pessoas que alegaram estar de férias e, por esse motivo, também não tiveram atividades escolares disponibilizadas.