Embora a Prefeitura de Belo Horizonte tenha, nesta sexta-feira, dado novo passo rumo ao arrocho das restrições adotadas por conta do novo coronavírus, a saúde municipal ainda prega cautela quanto à prevenção.
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Para o médico Carlos Starling, a flexibilização não deve ser encarada como sinônimo de relaxamento total. O momento, segundo ele, aindaexige cautela.
“Não é hora de relaxarmos. Não podemos confundir flexibilização com banalização. Tudo o que a gente não quer, neste momento, é morrer na praia. Não há justificativa para que percamos o direcionamento estabelecido. A disciplina para seguir o que está sendo planejado é absolutamente planejado”, sentenciou.
“A flexibilização está acontecendo dentro do que foi planejado. A epidemia não acabou — longe disso”, observou o especialista.
Indicadores estão em ‘verde’
Atualmente, Belo Horizonte tem 1.713 leitos de enfermaria disponíveis, com uma ocupação de 42%. Os leitos de UTI, por seu turno, apresentam uma ocupação de 43%. A velocidade de propagação da doença está em 0,95. Os três indicadores, utilizados pela saúde municipal para respaldar eventuais mudanças, estão no nível verde — tido como o mais seguro.