Das 18 barreiras sanitárias instaladas em maio deste ano, em ruas, avenidas e rodovias que dão acesso à Belo Horizonte, apenas duas seguem operando, mas em dias alternados: na Avenida Cristiano Machado, Região Norte da capital, e na Avenida Pedro I, Região de Venda Nova.
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Nas barreiras que ainda estão em funcionamento, os agentes podem entrevistar pessoas que desejam entrar na capital, além da aferir a temperatura corporal de motoristas e passageiros, já que a febre é um dos principais sintomas da COVID-19. A partir das informações coletadas e dos sintomas apresentados, os servidores podem, até mesmo, encaminhar essas pessoas à unidades do sistema de saúde.
De acordo com a Prefeitura de BH, 620.522 veículos foram abordados até a última quarta-feira (9), e 1.258.268 pessoas foram avaliadas, sendo que 2.792 delas resultaram em encaminhamentos para unidades de saúde, uma vez que os usuários estavam com sintomas de coronavírus.
Novos locais de fiscalização
Segundo a PBH, em 13 de julho, foi iniciada a fiscalização nas seis estações de ônibus da cidade: Barreiro, Diamante, Pampulha, São Gabriel, Venda Nova e Vilarinho e, que permanecem em atuação. “A ação é avaliada e monitorada diariamente e, se necessário, os pontos de fiscalização podem ser ampliados e também alterados”, afirmou a prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde.
O primeiro ponto de inspeção em terminais foi instalado na Estação São Gabriel, Região Nordeste da capital, no dia 13 de julho. Quem passa pela estação tem à disposição dispensers com álcool a 70%, além de passarem por aferição de temperatura e por um questionário feito por profissionais ligados à Secretaria Municipal de Saúde, assim como é feito nas barreiras sanitárias.
Nas estações, foram realizadas 498.283 abordagens até a última quarta-feira (9), sendo que 469 resultaram em encaminhamentos para unidades de saúde.
Também de acordo com a PBH, “a ação tem o objetivo de fazer um rastreamento clínico e, consequentemente, identificar pessoas com sintomas respiratórios ou que tenham tido contato com casos suspeitos ou confirmados da COVID-19”.