De acordo com a companhia, o abastecimento foi prejudicado por causa do longo período de estiagem que impactou a vazão do Ribeirão Santo Antônio, principal reservatório de abastecimento na cidade. “Para garantir o fornecimento de água aos moradores da cidade durante o período crítico, a Companhia está adotando o rodízio como medida emergencial”, explica Copasa.
A cabeleireira Lilian Rafaela França reclama que está comprando água para atender as clientes. “Até agora não temos água no Bairro Vila Reis. Eles interromperam o abastecimento nesse domingo (13), as 7h e até agora não voltou. Com essa situação, eu estou lavando o cabelo das clientes no balde”, diz.
A cabeleireira tem uma filha de três anos e conta que está há uma semana sem poder lavar roupa. “Está um descaso total. Meu marido teve que ir em uma roça e pedir água para as atividades emergenciais. Mas a gente não consegue limpar a casa e muito menos lavar roupa. Sem água pra tudo, não sai nenhuma gotinha”, completa.
O jornalista Eriton Lima tem recebido as reclamações dos moradores da cidade. “Eles me procuram para pedir ajuda. A assessoria de imprensa da Copasa enviou uma tabela, de datas e horários do abastecimento, mas não está sendo suficiente”, ressalta.
Segundo a nota enviada pela Copasa, os bairros da cidade foram incluídos na medida emergencial, inclusive áreas mais altas. “A companhia dividiu a cidade em quatro regiões. Para conferir as escalas de abastecimento e rodízio, as pessoas podem acessar o site da Copasa”, explica.
Ainda de acordo com a Copasa, o uso consciente da água é importante em qualquer estação do ano e, mais ainda, na estação seca. “A empresa pede o engajamento de toda a população no uso responsável da água. Atitudes simples podem fazer grande diferença”, finaliza.