
A microrregião de Ipatinga, que atende outras 13 cidades, atingiu entre os meses de maio e setembro um índice de 2% de letalidade para a COVID-19. As demais microrregiões da macro - Coronel Fabriciano/Timóteo e Caratinga - apresentam uma porcentagem de 2,5% e 2,8%, respectivamente. Os dados são da Gerência Regional de Saúde (GRS) e apontam a microrregião de Ipatinga com o menor índice de letalidade pelo novo coronavírus em toda a macrorregião.
Ipatinga também apresentou o melhor resultado em relação aos números globais da macrorregião do Vale do Aço, no que diz respeito à taxa de letalidade. A macrorregião registrou um índice de 2,3% nos últimos cinco meses.
Carmelinda Lobato, médica infectologista de Ipatinga, disse que “o resultado é satisfatório e reflete a boa e correta assistência médica e hospitalar que Ipatinga vem fornecendo nesta pandemia do novo coronavírus”. Ela lembrou que a taxa de letalidade de Ipatinga pela COVID-19 é menor que a média do Brasil, que hoje atinge 4%, ou seja, o dobro do percentual registrado em Ipatinga.

Entre os casos confirmados para COVID-19, 20,8% dos pacientes apresentavam pelo menos uma comorbidade. Nos casos que evoluíram a óbito observou-se prevalência de doença cardiovascular (72%), diabetes (39%), doença pulmonar crônica (11%) e obesidade (13%) como condições de base importantes no curso clínico da COVID-19.
No boletim de segunda-feira (14) foram registrados 17 novos casos confirmados de COVID-19 e 1 óbito em investigação. O número de casos confirmados pode ser considerado baixo em relação à semanas anteriores, que registraram números na casa dos três dígitos.