O corpo de Matheus Alves Pereira dos Santos, de 18 anos, que desapareceu nas águas do Rio Doce, em Governador Valadares na tarde desse domingo (13) foi resgatado nesta terça (15) a 250 metros do local onde ele foi tragado pelas águas. Matheus nadava próximo à margem esquerda com mais cinco amigos, no Bairro Santa Rita, quando foi levado pela correnteza.
No momento em que os homens do Corpo de Bombeiros se preparavam para o terceiro dia de buscas pelo garoto desaparecido, barqueiros que navegavam no rio avistaram um corpo boiando na margem, perto do mato.
O resgate foi acompanhado por amigos e familiares de Matheus, que estavam inconsoláveis. Todos se posicionaram antes do cordão de isolamento da margem do rio, para que os bombeiros pudessem desembarcar, trazendo o corpo em um pequeno barco.
Mesmo com águas impróprias para banhistas, contaminadas com metais pesados – vindos da barragem de Fundão, em Mariana, que se rompeu em 2015 –, além do esgoto doméstico lançado diariamente no seu leito, o Rio Doce continua atraindo banhistas.
A preocupação dos bombeiros é com o que está por vir. O verão ainda nem chegou e, quando chegar, mais pessoas estarão dentro do rio.
Cuidados com o calor
A preocupação dos bombeiros é com o que está por vir. O verão ainda nem chegou e, quando chegar, mais pessoas estarão dentro do rio.
Desde o início do ano, os bombeiros já registraram 28 ocorrências de afogamento no Rio Doce em Governador Valadares. O número deve aumentar com a onda de calor a partir de outubro, que deve perdurar até março do ano que vem.
O tenente Diego Hussin, que comandou a operação de resgate do corpo de Matheus, disse que as pessoas devem ter cuidado ao entrar no rio e em lagos.
Orientou que a água não pode passar da cintura da pessoa, que não deve se afastar da margem ou querer demonstrar que sabe nadar. As águas de rios e lagos são traiçoeiras e podem levar quem se aventura em locais perigosos.
Orientou que a água não pode passar da cintura da pessoa, que não deve se afastar da margem ou querer demonstrar que sabe nadar. As águas de rios e lagos são traiçoeiras e podem levar quem se aventura em locais perigosos.