A Santa Casa de Misericórdia/Hospital Lindouro Avelar, em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, passa a contar, a partir desta terça-feira, 15, com mais cinco novos leitos no Centro de Tratamento Intensivo (CTI), totalizando 10.
Leia Mais
Centro de Especialidades Médicas retoma atividades em ContagemCOVID-19: Parceria garante 10 leitos de UTI para CapelinhaOcupação de leitos de UTI em Sete Lagoas é a menor desde início da pandemiaBH registra a menor ocupação dos leitos em toda a pandemia de COVID-19
O CTI da cidade é equipado com os 10 leitos, sendo um isolado, 10 monitores multiparâmetros, 10 respiradores pulmonares, essenciais para a manutenção da respiração em pacientes acometidos por deficiência respiratória grave, 10 camas fawler, 40 bombas de infusão, além de sistema exclusivo gerador de energia e rede elétrica gerenciada por IT médico.
De acordo com o secretário municipal de Saúde, Gilson Urbano, a estrutura é destinada ao tratamento e à recuperação de pacientes com COVID-19 que necessitam de monitoração contínua.
“A estrutura é um avanço para a saúde de Lagoa Santa e será definitiva. A pandemia vai passar e o CTI permanecerá funcionando como CTI adulto”, afirma Urbano. Atualmente, dois leitos estão ocupados. Para cada 10 leitos são necessários um médico intensivista, um enfermeiro, um fisioterapeuta e cinco técnicos de enfermagem, a cada 12 horas de plantão.
Venceu a COVID-19
Após seis dias de internação no CTI e 17 no hospital, Mariza Rezende Ferreira, 66 anos, teve alta hospitalar nessa segunda-feira, 14. Segundo a filha da aposentada, Patrícia Rezende Ferreira, a mãe teve complicações rápidas nos pulmões e, por isso, teve que ser transferida para o CTI.
Para Patrícia, todos esses dias com a mãe internada causaram um imenso desgaste emocional. “Foi uma experiência terrível, ainda mais que se trata de um ente tão querido, que é uma mãe. Tive uma sensação de estar sozinha. Moro com ela e não poder ter visto minha mãe todos esses dias abalou muito o meu psicológico."
Segundo Patrícia, a mãe não acreditava que existia COVID-19 e havia um exagero popular. “Infelizmente, ela pegou essa terrível doença e essa foi uma experiência para ficar para a vida toda.Todos os idosos e pessoas de risco têm que realmente se cuidar mais ainda. Mas até quem não está no grupo de risco tem que manter a higiene e o distanciamento social, pois pode ter a doença, não sentir os sintomas e transmitir para um ente querido. Hoje estamos comemorando, mas tivemos dias difíceis”, diz Patrícia.