Os Bombeiros trabalham pelo quinto dia seguido na tentativa de conter as chamas na Serra da Moeda, agora concentradas na divisa com a área rural de Belo Vale, na região Central de Minas - onde estão localizadas algumas residências. Os dois focos remanescentes dessa terça-feira (15) já foram contidos; agora, os militares realizam o monitoramento para evitar reignição do fogo.
Os trabalhos foram iniciados às 5h desta quarta-feira (16). "Até ontem (15) tinham três focos ativos e a equipe havia conseguido debelar um", explica o capitão Fabrício Eduardo Dalfior, comandante do incidente. "As chamas desses dois focos ativos foram extintas. Continuamos com o monitoramento por segurança, uma vez que com o aumento das temperaturas no início da tarde pode haver alguma reignição".
O monitoramento terrestre por parte dos Bombeiros aconteceu via drone, com apoio de helicópteros. A cerração dificultou a visualização dos focos e o aumento da umidade ajudou a reduzir a intensidade do fogo. Os 24 militares mobilizados para o incêndio seguem de prontidão para agir rapidamente em caso de reincidência das chamas.
Bombeiros seguem tentando conter incêndio na Serra da Moeda; fogo pode atingir casashttps://t.co/BRRN2q4dIi
%u2014 Estado de Minas (@em_com) September 16, 2020
Vídeo: @Bombeiros_MG pic.twitter.com/ejzhwKJtpO
A última atualização, do dia 14, estima que a área total queimada ultrapassou os 42 km² - ou 4.200 campos de futebol. Desses, 1 km² faz parte do Parque Monumento Natural Serra da Moeda - metade de sua área total.
O incêndio
O incêndio na Serra da Moeda começou na noite da última sexta-feira, dia 11. A atuação do Corpo de Bombeiros começou no dia seguinte, com apoios externos. A serra compreende os municípios de Belo Vale, Ouro Preto, Itabirito e Brumadinho, na região Central do estado. A suspeita é de que a ação seja criminosa.
A mata da Serra da Moeda, em sua maior parte, é formada pelo cerrado e possui exemplares raros da fauna nacional como o veado e a onça parda.
*Estagiário sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira
*Estagiário sob supervisão do subeditor Frederico Teixeira