Confins, cidade na Grande BH e que abriga o Aeroporto Internacional, tem pouco menos de 7 mil habitantes e até esta quarta-feira não tinha casos fatais em decorrência da COVID-19. Mas a morte de uma idosa de 94 anos colocou a cidade nas estatísticas de óbitos da pandemia nesta quarta-feira (16).
A senhora foi internada em Belo Horizonte, no último dia 6, para realizar um tratamento de uma outra enfermidade. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, durante a estadia dela no hospital, os médicos identificaram a contaminação por coronavírus. Após oito dias internada, a idosa veio a falecer devido a complicações provocadas pela COVID-19.
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Para o secretário, o aumento de casos confirmados e o registro do primeiro óbito não são motivos para endurecer regras em relação ao comércio e à circulação de pessoas.
“No nosso mapeamento sobre a doença na cidade, notamos que a maioria dos casos vem de pessoas que moram em Confins e trabalham em outras cidades. Os casos são ‘exportados’. E, muitas vezes, os familiares dessas pessoas não pegam a doença. Então, como os casos não acontecem porque as pessoas estão frequentando o comércio, não temos, neste momento, motivos para restringir as atividades comerciais na cidade”, explicou.
Além disso, a Secretaria Municipal de Saúde ressaltou que tem realizado fiscalizações diárias para monitorar se os estabelecimentos estão cumprindo os protocolos de higienização e de distanciamento social. Três vezes na semana, profissionais de saúde realizam ações, nas quais medem a temperatura da população e repassa informações sobre o COVID-19.
De acordo com o boletim epidemiológico municipal divulgado nesta quarta-feira, além do primeiro óbito, a cidade registra 44 casos confirmados da doença, sendo que 42 já se encontram recuperados e 1 está em isolamento.
Há também cinco casos em investigação e outros 67 registros suspeitos, que se encontram em isolamento por não ter sido realizada coleta de amostra para teste.