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Estado de Minas PANDEMIA

BH chega a 38.629 casos e 1.146 mortes confirmadas por COVID-19

Capital mineira computou 10 vidas perdidas pela doença nas últimas 24 horas. Ocupação das enfermarias e das UTIs cai, enquanto velocidade de transmissão cresce


16/09/2020 18:45 - atualizado 16/09/2020 19:03

BH registrou 10 mortes por COVID-19 nas últimas 24 horas(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 12/09/2020)
BH registrou 10 mortes por COVID-19 nas últimas 24 horas (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press - 12/09/2020)

 

Belo Horizonte chegou nesta quarta-feira (16) a 1.146 mortes por COVID-19. O boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura informa que 10 óbitos pela doença aconteceram nas últimas 24 horas. Quanto ao número de casos, a cidade chegou a 38.629 – uma diferença de 463 diagnósticos para o levantamento anterior, divulgado nessa terça (15).

 

No levantamento por regionais, a Oeste é aquela com o maior número de mortes: 146, quatro a mais que a Nordeste. Na sequência, aparecem Noroeste (141), Venda Nova (140), Leste (128), Barreiro (126), Norte (111), Centro-Sul (111) e Pampulha (101).

 

São cinco mortes ainda estão em investigação, informa a prefeitura, o que pode elevar o número total para 1.151.

 

Entre as pessoas que morreram vítimas da COVID-19 em Belo Horizonte, 639 são homens e 507 mulheres. A maioria dos óbitos, 81% (928), é composta por idosos. Outros 16,2% (186) tinham entre 40 e 59 anos; e 2,8% (32) entre 20 e 39 anos.

 

Quanto à cor, 49,8% das pessoas diagnosticadas com casos graves eram pardas, 26,2% brancas, 9,3% pretas e 0,8% amarelas. De acordo com a PBH, 13,8% não tem cor especificada ainda.

 

Além disso, 97,1% dos óbitos são de pessoas com algum fator de risco, segundo a prefeitura. Apenas 33 mortes são de pacientes sem comorbidades: 28 homens e cinco mulheres.

 

A idade, cardiopatia, diabetes, pneumopatia, obesidade, nefropatia e doenças neurológicas são as comorbidades mais comuns.

 

Indicadores

 

 

 

O balanço foi positivo para a cidade quanto à ocupação dos leitos para COVID-19. O uso das unidades de terapia intensiva caiu de 44,5% para 44,4%. Com isso, o indicador se mantém na zona de controle, a verde.

 

Fenômeno parecido aconteceu com as enfermarias: a ocupação caiu de 39,8% para 39,2%. Portanto, o cenário continua controlado.

 

Quanto à velocidade de transmissão do novo coronavírus, o fator RT subiu de 0,92 para 0,95. Ele também está na fase verde, a mais controlada, já que só a partir de 1 o cenário se torna de alerta (sinal amarelo).


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