Em Sete Lagoas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, alguns índices em relação ao COVID-19 vêm baixando nas últimas semanas. De acordo com o boletim epidemiológico municipal, divulgado nesta sexta-feira (18), houve uma redução de 29% na quantidade de pessoas que estão em monitoramento. A comparação foi realizada entre as duas últimas semanas.
Nesta sexta, 747 casos suspeitos da doença estão sendo monitorados pelas equipes da Secretaria municipal de Saúde. Sete dias atrás, 1.053 pessoas com sintomas gripais eram acompanhadas. Já são 8.100 casos suspeitos descartados por exames, desde março, e 1.380 pessoas que tiveram o monitoramento concluído.
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Ocupação de UTI volta a subir
Entre os 25 pacientes hospitalizados, são 11 em leitos de enfermaria. Dos 14 leitos de UTI ocupados hoje na cidade, são dez por pessoas de Sete Lagoas, dois de Paraopeba, um de Capim Branco e um do Estado do Tocantins.
A taxa de ocupação de leitos de UTI destinados exclusivamente a pacientes com COVID-19 na cidade, incluindo leitos do SUS e da saúde suplementar, voltou a subir e nesta sexta-feira ficou em 23%.
Três dias atrás, dos 61 leitos de UTI para doentes com coronavírus existentes na cidade, oito estavam ocupados, um índice de ocupação de 13%. No dia 1º de setembro, a ocupação dos leitos de UTI para tratamento de coronavírus estava em 30%. Em 12 de agosto o percentual era de 25% e no dia 4 de agosto, de 28%.
Novos casos
Segundo o boletim epidemiológico municipal desta sexta, 35 novos casos de COVID-19 foram registrados em Sete Lagoas, sendo 21 mulheres e 14 homens, o que eleva o número de positivados a 2.319 desde o início da pandemia. Entre eles, 88 pessoas estão em isolamento domiciliar e 2.176 se encontram curadas, o que corresponde a 93,8% dos infectados. A cidade segue com 41 óbitos desde o início da pandemia, com uma taxa de letalidade de 1,76%.
O que é o coronavírus
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp
Como a COVID-19 é transmitida?
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?
Como se prevenir?
A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam:
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Vídeo explica por que você deve 'aprender a tossir'
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência
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