O homem que matou a facadas o filho de 3 anos, com o intuito de se vingar da mãe do garoto, foi indiciado por homicídio triplamente qualificado. Depois de matar o filho, o homem tentou se matar. A conclusao das investigações foi anunciada pelo delegado Leonardo Mota, de Betim, na tarde desta sexta-feira (18).
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Crime da mala: inquérito do assassinato de mulher pelo filho é concluído"Foi uma atrocidade", diz delegada sobre assassinato de adolescente em Santa LuziaIndiciados por assassinato do fisiculturista em boate vão a júriO crime aconteceu em 7 de setembro. As investigações mostraram que o crime aconteceu em função de uma crise de ciúmes por parte do pai, que, mesmo separado da mulher há sete meses – tiveram um relacionamento de três anos –, não aceitava a situação e se sentia traído.
A mãe tinha a guarda da criança. Segundo ela, os dois tinham um bom relacionamento, tanto que ela permitia que o pai visse o filho sempre que queria. Não havia, por exemplo, qualquer registro de violência.
As investigações apontaram, no entanto, que o homem era usuário de drogas e álcool, e que no dia do crime, teria feito o uso de bebidas.
No feriado, o pai buscou o filho, para passar o dia com ele, levando a criança para a casa da avó. Depois de beber, o pai passou a ligar para a ex-mulher, insistindo para que ela terminasse um relacionamento que estaria tendo com outro homem.
A mulher alega que negou o fato, mas que o ex-marido insistia. Queria que ela fosse até o local onde ele estava com o filho, pois queria ter uma conversa. Pediu, inclusive, que ela levasse o namorado para resolverem a situação, mas a mãe se negou a encontrá-lo.
“Diante da negativa dela, ele então avisou a ela que, tendo em vista a sua negativa, ela iria sofrer as consequências por não atender seu pedido. Em seguida, ele agrediu o filho com diversas facadas até causar a morte do menino. Em seguida, tentou contra a própria vida, dando golpes de faca no próprio abdômen”, relata o delegado.
Desde o dia do crime, o autor está internado em um hospital e Betim, sob escolta da Polícia Penal.