Belo Horizonte chegou nesta terça-feira (22) a 1.172 mortes por COVID-19. O boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura informa que quatro óbitos pela doença aconteceram nas últimas 24 horas. Quanto ao número de casos, a cidade chegou a 39.467 – uma diferença de 88 diagnósticos para o levantamento anterior, divulgado nessa segunda (21).
No levantamento por regionais, a Oeste é aquela com o maior número de mortes: 151, seis a mais que a Nordeste. Na sequência, aparecem Noroeste (143), Venda Nova (139), Barreiro (129), Leste (128), Centro-Sul (115), Norte (114) e Pampulha (108).
Entre as pessoas que morreram vítimas da COVID-19 em Belo Horizonte, 652 são homens e 520 mulheres. A maioria dos óbitos, 82,1% (962), é formada por idosos. Outros 15,5% (182) tinham entre 40 e 59 anos; e 2,4% (28) entre 20 e 39 anos.
Quanto à cor, 49,7% das pessoas diagnosticadas com casos graves eram pardas, 26,5% brancas, 9,3% pretas e 0,8% amarelas. De acordo com a PBH, 13,6% não tem cor especificada ainda.
Além disso, 97,3% dos óbitos são de pessoas com fator de risco, segundo a prefeitura. Apenas 32 mortes sem comorbidades: 27 homens e cinco mulheres.
A idade, cardiopatia, diabetes, pneumopatia, obesidade, nefropatia e doenças neurológicas são as comorbidades mais comuns.
Indicadores
O único indicador ainda fora do cenário mais controlado, a velocidade de transmissão do novo coronavírus em BH se manteve em 1,03. Portanto, o parâmetro permanece na fase alarmante, a amarela, aplicada a partir de 1.
Apesar de se mantiverem na fase de controle, as taxas de ocupação dos leitos de UTI e de enfermaria para COVID-19 cresceram nas últimas 24 horas em BH. No caso da terapia intensiva, o número subiu de 45,9% para 46,2%.
Já no caso das enfermarias, o parâmetro saiu de 36,8% para 37,8%. A taxa de leitos só se torna alarmante a partir de 50%.