Os pacientes cadastrados no programa Farmácia de Minas continuarão a receber os medicamentos em seus domicílios, garantiu em coletiva o chefe de gabinete da Secretaria de Estado da Saúde (SES), João Pinho. Encerrada a parceria com uma empresa de aplicativos de transporte, o "sucesso" da inciativa levou à decisão de continuidade com recursos próprios do estado.
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Com alta nos casos de COVID-19, Campo Belo vai comemorar 141 anos com estabelecimentos fechadosSistema prisional retomará visitas presenciais a partir deste final de semana Mortes por COVID-19 em Minas mais que triplicam em 24 horasCom cloroquina na lista, Farmácia de Minas vai ampliar retirada de remédiosQuase 800 escolas particulares mineiras devem fechar em 2021, estima sindicatoNa primeira fase, foram garantidos remédios a sete mil pacientes, entregues em 23 mil endereços cadastrados em 12 municípios. A parceria entre o Governo de Minas e a empresa, que também envolveu a Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec), começou em 14 de abril, com um projeto-piloto em Juiz de Fora e, a partir de 28 de abril, foi implementada em Belo Horizonte e estendida a outros municípios.
O principal objetivo é proteger pacientes do grupo de risco da COVID-19, evitando ambientes externos e ajudando na redução do fluxo de pessoas nas farmácias regionais, para que não haja aglomerações e, como consequência, a transmissão do coronavírus.
Para quem não estiver inscrito no Farmácia de Minas, medicamentos de atenção primária, para doenças como diabetes, hipertensão, entre outras, continuarão a ser fornecidos pelas unidades básicas de saúde dos municípios. "O estado continua a comprar e distribuir esses medicamentos aos municípios a quem cabe distribuir em suas unidades. É só procurar o posto mais próximo munido da receita e documento de identificação."
Pinho reforçou a necessidade de a população continuar a seguir as determinações das autoridades sanitárias, lembrando que "mesmo que os dados apontem para uma estabilização com viés de queda", a pandemia ainda não acabou e é preciso cuidados para que não retornem novas ondas de contaminação, "como vem acontecendo em algumas cidades em países europeus e regiões dos Estados Unidos".