Belo Horizonte chegou a 1.192 mortes confirmadas por COVID-19 nesta quarta-feira (23). De acordo com números do boletim epidemiológico e assistencial da prefeitura, a cidade computou 20 óbitos pela doença nas últimas 24 horas.
Esse o maior saldo entre dois boletins da prefeitura desde 3 de setembro, quando a PBH informou um aumento de 23 vidas perdidas pela virose.
O número de casos aumentou de 39.467 para 39.538 – crescimento de 71 diagnósticos. Além dos 1.192 óbitos, são 36.207 recuperados e 2.139 em acompanhamento.
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Entre as pessoas que morreram vítimas da COVID-19 em Belo Horizonte, 662 são homens e 530 mulheres. A maioria dos óbitos, 82,1% (979), é formada por idosos. Outros 15,5% (184) tinham entre 40 e 59 anos; e 2,4% (29) entre 20 e 39 anos.
Quanto à cor, 49,5% das pessoas diagnosticadas com casos graves eram pardas, 26,7% brancas, 9,4% pretas e 0,8% amarelas. De acordo com a PBH, 13,5% não tem cor especificada ainda.
Além disso, 97,3% dos óbitos são de pessoas com fator de risco, segundo a prefeitura. Apenas 32 mortes sem comorbidades: 27 homens e cinco mulheres.
A idade, cardiopatia, diabetes, pneumopatia, obesidade, nefropatia e doenças neurológicas são as comorbidades mais comuns.
Indicadores
O único indicador fora do cenário mais controlado, a velocidade de transmissão do novo coronavírus em BH caiu de 1,03 para 1,01. Portanto, o parâmetro permanece na fase alarmante, a amarela, aplicada a partir de 1.
O chamado fator RT mede o número médio de infecção que surge na cidade por cada paciente diagnosticado com a COVID-19.
As taxas de ocupação dos leitos de UTI e de enfermaria para COVID-19 também sofreram queda nas últimas 24 horas em BH. No caso da terapia intensiva, o número caiu de 46,2% para 41,8%.
Esse é o menor índice de ocupação das UTIs para COVID-19 desde que a prefeitura passou a informar, diariamente, a situação do indicador nos boletins, ou seja, desde 30 de maio.
Já no caso das enfermarias, o parâmetro saiu de 37,8% para 37,2%. A taxa de leitos só se torna alarmante a partir de 50%.
O que é o coronavírus
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.Vídeo: Por que você não deve espalhar tudo que recebe no Whatsapp
Como a COVID-19 é transmitida?
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?
Como se prevenir?
A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.
Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Os tipos de sintomas para COVID-19 aumentam a cada semana conforme os pesquisadores avançam na identificação do comportamento do vírus.
Vídeo explica porque você deve aprender a tossir
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.
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