Após enfrentar um período de pico por causa da procura por leitos de unidade de terapia intensiva (UTI), Minas Gerais passa por estabilidade nos índices, que, de acordo com o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, foram os menores desde julho, mês em que foi registrada maior demanda. Atualmente, de acordo com Amaral, a ocupação média de leitos é de 61,33%.
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Secretaria de Saúde descarta flexibilização em Minas nos próximos 15 diasSecretaria de Saúde de Minas projeta pico dos casos de Covid-19 para começo de maioMinas: Secretaria corrige balanço e exclui três mortes COVID-19: Ocupação dos leitos de UTI volta a subir em Sete LagoasSegundo o chefe da Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG), há 2.382 pessoas internadas em leitos de UTI atualmente, sendo que 845 delas estão com suspeita de coronavírus. Também em setembro, Carlos Eduardo Amaral havia informado que Minas tinha constatado os menores patamares de ocupação desde o início da pandemia. Na ocasião, Amaral disse que o pico de pacientes internados foi de 2.766.
“Isso, para nós, chama a atenção porque são os menores índices que tivemos de COVID-19, de internações por COVID-19 e de número de pessoas internadas em terapia intensiva desde o pico que nós vimos em julho”, afirmou.
Em fevereiro, Minas tinha 2.072 leitos de UTI habilitados junto ao Sistema Único de Saúde (SUS), número que subiu para mais de 3.900 vagas. Em outras oportunidades, o estado destacou que a expansão de unidades ficaria como legado. Um estudo, de acordo com o secretário de saúde, já está em andamento para verificar em quais regiões o aparato iria permanecer.
Segundo Carlos Eduardo Amaral, o estudo está sendo feito porque, numa situação fora da pandemia, não há demanda para a quantidade de leitos abertos atualmente.
O que é o coronavírus
Coronavírus são uma grande família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus (COVID-19) foi descoberto em dezembro de 2019, na China. A doença pode causar infecções com sintomas inicialmente semelhantes aos resfriados ou gripes leves, mas com risco de se agravarem, podendo resultar em morte.
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Como a COVID-19 é transmitida?
A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.Vídeo: Pessoas sem sintomas transmitem o coronavírus?
Como se prevenir?
A recomendação é evitar aglomerações, ficar longe de quem apresenta sintomas de infecção respiratória, lavar as mãos com frequência, tossir com o antebraço em frente à boca e frequentemente fazer o uso de água e sabão para lavar as mãos ou álcool em gel após ter contato com superfícies e pessoas. Em casa, tome cuidados extras contra a COVID-19.Vídeo: Flexibilização do isolamento não é 'liberou geral'; saiba por quê
Quais os sintomas do coronavírus?
Confira os principais sintomas das pessoas infectadas pela COVID-19:
- Febre
- Tosse
- Falta de ar e dificuldade para respirar
- Problemas gástricos
- Diarreia
Em casos graves, as vítimas apresentam:
- Pneumonia
- Síndrome respiratória aguda severa
- Insuficiência renal
Vídeo explica por que você deve 'aprender a tossir'
Mitos e verdades sobre o vírus
Nas redes sociais, a propagação da COVID-19 espalhou também boatos sobre como o vírus Sars-CoV-2 é transmitido. E outras dúvidas foram surgindo: O álcool em gel é capaz de matar o vírus? O coronavírus é letal em um nível preocupante? Uma pessoa infectada pode contaminar várias outras? A epidemia vai matar milhares de brasileiros, pois o SUS não teria condições de atender a todos? Fizemos uma reportagem com um médico especialista em infectologia e ele explica todos os mitos e verdades sobre o coronavírus.Coronavírus e atividades ao ar livre: vídeo mostra o que diz a ciência
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