O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, respondeu, em entrevista coletiva nesta segunda-feira (28), aos protestos que ocorreram nesse domingo na Feira Hippie da Avenida Afonso Pena. O setor de alimentação da feira protestou no primeiro dia de reabertura. Isso porque eles precisaram ser realocados em dois grupos: um na Rua Espírito Santo, entre a Avenida Afonso Pena e a Rua dos Carijós, e um outro no trecho na Avenida Álvares Cabral, entre a Avenida Afonso Pena e a Rua Goiás.
"Sete barracas de alimentação reclamaram da feira. 99,99% foi de acordo. Então, o sacrifício há, e nós acompanhamos isso muito mais de perto. Sabemos exatamente qual são. São ligados a vereadores. Se eles não quiserem, entreguem o alvará aqui, que tem muita gente querendo", disse o prefeito.
Na manhã de ontem, a Avenida Afonso Pena, no Centro da capital, voltou a ser fechada para o trânsito de carros para dar espaço aos artesãos que ficaram seis meses em casa por causa do isolamento social necessário para conter a pandemia do novo coronavírus.
Com gritos de “alimentação, fora exclusão”, os manifestantes alegam que estão sendo “expulsos”, “jogados pelas beiradas”, pois não queriam ter que sair da Avenida Afonso Pena.
A retomada da Feira de Arte, Artesanato e Produtores de Variedades, conhecida como Feira Hippie, foi marcada pelo grande número de visitantes que ocuparam a avenida. Acostumada a receber turistas, a feira ainda não observou a presença de muita gente de fora. Os feirantes consultados pela reportagem do Estado de Minas observaram que o público que prestigiou o local, em sua grande maioria, foi o próprio belo-horizontino que decidiu sair para passear.
"Sete barracas de alimentação reclamaram da feira. 99,99% foi de acordo. Então, o sacrifício há, e nós acompanhamos isso muito mais de perto. Sabemos exatamente qual são. São ligados a vereadores. Se eles não quiserem, entreguem o alvará aqui, que tem muita gente querendo", disse o prefeito.
A reportagem do Estado de Minas pediu ao prefeito que fizesse uma análise sobre o primeiro dia de reabertura, se os protocolos foram seguidos e como foi a ação de fiscalização. “Na feira eu não tive notícia”, respondeu Kalil. “De um modo geral, só temos que agradecer à população de Belo Horizonte por ter dado uma verdadeira aula de disciplina”, acrescentou.
Ele mencionou as ocorrências em bares e restaurantes, como o caso do Bar Butiqueiro, que deu uma festa com mais de 400 pessoas no sábado (25). “De bares e restaurantes nós tivemos, mas dentro de uma normalidade. Como eu disse, não falta quem não tem empatia com os outros, não falta irresponsáveis, a gente tem que conviver com essa parte da humanidade”, disse o prefeito.
Na manhã de ontem, a Avenida Afonso Pena, no Centro da capital, voltou a ser fechada para o trânsito de carros para dar espaço aos artesãos que ficaram seis meses em casa por causa do isolamento social necessário para conter a pandemia do novo coronavírus.
Com gritos de “alimentação, fora exclusão”, os manifestantes alegam que estão sendo “expulsos”, “jogados pelas beiradas”, pois não queriam ter que sair da Avenida Afonso Pena.
A retomada da Feira de Arte, Artesanato e Produtores de Variedades, conhecida como Feira Hippie, foi marcada pelo grande número de visitantes que ocuparam a avenida. Acostumada a receber turistas, a feira ainda não observou a presença de muita gente de fora. Os feirantes consultados pela reportagem do Estado de Minas observaram que o público que prestigiou o local, em sua grande maioria, foi o próprio belo-horizontino que decidiu sair para passear.